quinta-feira, 23 de junho de 2016

Saiba como requerer sua carteira de corredor de pista e critérios para competir nos campeonatos nacionais e internacionais.

Foto: COB
A Confederação Brasileira de Atletismo, CBAt, é a entidade máxima do Atletismo no Brasil, ela é responsável por gerir um vasto banco de dados de diversos atletas brasileiros, bem como normatizar e manter a harmônia entre as Federações filiadas em cada estado. Muitas pessoas ainda tem dúvidas a respeito de alguns assuntos, tais como: como faço para competir os circuitos de pista da Confederação? Como faço para ter meu tempo homologado no ranking brasileiro de pista? Como posso ser convocado a representar o Brasil em campeonatos estrangeiros? O que preciso para tirar minha CBAt (nome alusivo a "carteirinha" de atleta). Irei elucidar isso a você a partir de agora, vamos lá.

  O Atleta que tenha interesse em competir os campeonatos nacionais da confederação, seja por interesse em galgar uma vaga no ranking nacional, ser convocado para compor a Seleção Brasileira de Atletismo ou conseguir uma bolsa atleta, por exemplo, terá que ser obrigatoriamente filiado a um clube de Atletismo, este por sua vez regular perante à CBAt. Daí surge uma dúvida comum hoje em dia: Thaison, sou atleta de uma "Assessoria Esportiva" posso requerer minha carteira de pista? A minha resposta é: DEPENDE. Pois bem. Uma Assessoria Esportiva geralmente é uma pessoa jurídica de direito privado com fins lucrativos (empresa) ou às vezes é simplesmente assessoria informal, sem inscrição perante à Receita Federal sem contribuir nada. Existe dois contextos a se analisar, um é a possibilidade dessa assessoria ser uma empresa, com estatuto tudo "certinho" e ao mesmo tempo ser filiada à CBAt como um clube, e o outro contexto que deve ser é observado é o fato dessa assessoria ser informal e sem filiação à confederação, que é o caso da grande maioria. Neste último caso você não poderá requerer sua carteira de atleta de pista, por conseguinte não poderá competir nas competições nacionais de pista, não poderá ser convocado pela confederação a representar o Brasil em competições internacionais e nacionais, nem participar do ranking de pista e outras categorias. 


Mais, Thaison? Eu sou atleta de uma assessoria informal e tenho a carteira da CBAt. Caro, essa carteira certamente é exclusiva para corredores de rua, que no caso não precisa você estar filiado a um clube, esse cadastro é avulso e sem burocracia.


Quero me filiar a um clube para poder ter essas vantagens como faço? Primeiramente procure um clube de Atletismo que seja registrado na CBAt e com sua papelada regular, tendo definido isso o próximo passo é sentar e conversar com a diretória do clube que você escolheu, que caso aceite sua participação em seu "casting" de atletas, irá requerer sua carteirinha como atleta federado. Geralmente a carteira de atleta tem validade de 1 (um) ano podendo ser renovada ou transferida em caso de mudança de clube. Para fins rescisórios o clube que pretender contratar o atleta terá que pagar uma taxa a Federação e ao clube que detinha a filiação do atleta. Bom, essa foi a matéria de hoje, espero que tenham gostado e obrigado por ler até aqui.
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quarta-feira, 22 de junho de 2016

Um super-herói chamado "Corredor"

ARTIGO


Foto: SportLife
Quem não gostaria de ser um super-herói, ou mesmo ser comparado a um? Seria bom, né? Ter identidade de super-herói uma vida secreta e trazer esse trabalho como todos os outros e de uma hora para outra por sua capa e sair por ai a lutar contra o crime.
Bom, deixe de imaginações surreais e comece a observar o super-herói dentro de você. Você já é um corredor, você já tem superpoderes. Veja só: o que distingue um super-herói de outros seres humanos, é a sua dedicação e empenho, bem claro que eles não são seres humanos comuns e normais, ou melhor, uma frase familiar para os corredores, "não são normais." Com certeza você já ouviu algo parecido. Essas são as pequenas coisas que nos fazem sentir orgulhosos em correr, chame-nos de loucos, para nos dizer que não somos normais. Deixar o trabalho depois de uma longa jornada de trabalho para "correr no asfalto" não é uma tarefa fácil, caros.
Muito perguntam: por que você está correndo tanto? Para aqueles pequenos desafios e superar esses pequenos objetivos que nós, como corredores, nos dá a capacidade de aceitar e até mesmo gritar-nos o que os outros nos acusam ... Nós não somos normais!
Nós não somos seres humanos comuns. Somos corredores, cumprimos uma meta e já estamos pensando noas próximas. Esse sentimento de orgulho quando eles nos chamam de loucos, aquele sorriso que queremos desenhar na cara quando falam de nossa loucura, é o nosso orgulho que o torna diferente dos outros.

domingo, 5 de junho de 2016

Em ano Olímpico, atleta posta sua indignação em rede social com falta de apoio e causa indignação no fãs e colegas do esporte.

A HISTÓRIA
(Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br)
Seu nome é Altobeli Silva, nascido em Catanduva, São Paulo - filho da Dona Eliene e do seu Paulo - de família humilde o jovem já foi morador de rua, passou fome:  “Tomei conta de carro para comprar comida, passagem de ônibus. Já passei o Natal e o final de ano na rua. Muitas vezes eu chorava. Cheguei a desejar morrer, de tanto sofrimento. É ruim, você ser uma criança e passar situações como essas”. conta Altobeli. Aos 18 anos de idade o jovem começou a trabalhar, vislumbrou ali uma oportunidade para mudar os rumos de sua vida quando a maioria das pessoas que o conhecia na época o apontava como um futuro "drogado". “Os vizinhos achavam que eu iria virar drogado, mendigo, que ia ser preso, que não ia ser ninguém. Mas eles estavam errados. Meu pensamento foi sempre de vencer na vida, ser um campeão”, ressalta.

O jovem que começou no Atletismo ao ver um anúncio de uma corrida em Catanduva, que na época daria uma moto ao campeão, se inscreveu na prova e foi competir, o resultado não poderia ter sido outro, inexperiente, Altobeli apareceu na competição com Short longo, chuteira soçaite, camisa manga longa e um discreto boné, conseguiu a 33º colocação, saiu da prova cabisbaixo e logo voltou feliz da vida. No caminho de sua casa Altobeli recebeu a notícia de que teria sido o campeão da categoria 16 a 19 anos, feliz o jovem voltou as pressas para o local do evento. Começava ali a história de sucesso do jovem sonhador catanduvense. O jovem fez teste com o treinador Guilherme Salgado que se impressionou com o talento do jovem. Mais tarde, Altobeli passou a receber auxílio da Prefeitura de sua cidade ganhando o equivalente a 200 reais.

Hoje com uma vida financeira muito melhor do que foi em sua infância, Altobeli é casado e dono do seu próprio lar.

O DRAMA

Na manhã de hoje, domingo, 05, o atleta publicou em sua rede social o drama que vive por falta de apoio da própria Confederação Brasileira de Atletismo, a Cbat. No texto o atleta redigi sua indignação com a entidade, acompanhe na íntegra o texto:


"DESABAFO DE UM ATLETA OLÍMPICO:

Quero pedir desculpa a meu patrocinador #MatilatNardini Que me ajudo a está aqui hoje em São Bernardo do campo, Sp (Sempre) o único que me ajuda de todas as formas e que me valoriza como atleta.
Como poucos sabem eu consegui o índice olímpico na raça, treinando no interior de Sp e sem nenhuma estrutura alguma.
Não vou competi mais hoje, pois esto muito chateado de ...
cabeça quente, pela falta de apoio e comprometimento que esto tendo de nosso País é dos órgãos responsáveis pelo esporte nesse país, por isso peço desculpas aos que estava na torcida, peço desculpa a meu treinador, minha família, meu patrocinado, meus amigos, não esto com cabeça para competi, voltarei embora para casa, sem fazer o que eu sei de melhor.

Não estou ganhando nada até agora para defende o Brasil nas olimpíadas, cadê a patrocinadora do atletismo brasileiro? Cadê a (Cbat) Confederação Brasileira de Atletismo, Eu preciso de ajuda também, e tenho resultado pra isso, posso melhora mais se eu tiver ajuda, não é só os atletas da velocidade e provas de campo que estão lá na Suíça na Europa, que precisam.

Porque não investem em mim eu tenho condições de ser finalista olímpico em prova individual, não corro prova curta mamando nas custa do governo, ainda prova coletiva, no individual e só pra quem é de verdade.
Falo por mim e não pelos atletas de fundo e meio fundo no Brasil, até porque a maioria dos atletas só fala nos bastidores, e se acovarda de ante das situações.

Então cada um que fale por si próprio, cansei de fala pra geral e ninguém se manifesta socialmente ou publicamente.
Eu nunca imaginei chega a esse ponto de ir embora de uma competição sem competi, por está super chateado, magoado, por falta de apoio de um país Sedi das Olimpíadas. Só quero o que é meu, por direito meu, e mérito meu, nada mais além disso.

Na foto dá pra ver no semblante do meu rosto minha insatisfação.
Desculpem a minha sinceridade, ISSO NÃO É DRAMA, ISSO HOJE É REALIDADE
."

O texto do atleta gerou indignação contra a entidade desportiva do Atletismo, a Cbat, e também muitas mensagens de apoio de colegas do Atletismo e também fãs do atleta que obteve o índice Olímpico  com 8m28s, superou o índice olímpico nos 3.000m com obstáculos (8m30s). Atletas como Joziane Cardozo, atleta da Pé de Vento Caixa, uma das melhores fundistas do país da atualidade, também o Atleta com índice olímpico na Maratona para o Rio 2016, Paulo Paula, demonstraram apoio a Altobeli e criticaram a Cbat.

Texto: Papo de Pista com adaptações e informações complementares do site http://espacovivamais.com.br/outros/historia-de-superacao.html