segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Triatleta do Amapá completa prova desafiadora em Florianópolis

Chegada do atleta amapaense Adonis.
Foto: Arquivo pessoal do Atleta
Aconteceu ontem em Jurerê Internacional, Florianópolis, mais uma edição do duro, mas belíssimo Triathlon Challenge Sprint Florianópolis. Com ventos que não deixam nada a desejar em relação ao normal, isso porque na semana da prova passou um tornado pela grande Floripa, a prova se transformou em uma verdadeira batalha de sobrevivência no pedal, na natação e na corrida. Os ventos fortes e frios mascaravam o clima, que permaneceu fechado durante toda prova. O amapaense Adonis Farias, que esteve participando do evento, conta que: "Passou um tornado este fim de semana aqui, o tempo no sábado, dia da prova, estava ruim. A natação estava muito ruim, muito vento, chuva e o mar revoltado. De sábado para domingo piorou muito, nunca tinha acontecido isso aqui na ilha de Jurerê, muitas árvores caídas, casas destelhadas e dasabadas", conta Adonis. 
O vento derrubou a estrutura
da prova.
Foto: Adonis Farias
O Catarinense Francisco Matias Colet foi o grande campeão, fechando a prova com 1h07’38ss (tempo oficial). 
“Foi uma prova muito boa, mas muito dura. Tivemos vento contra por, praticamente, todo o ciclismo. Ele parecia estar em todas as direções. A corrida foi fora de sério. O lugar maravilhoso até amenizou o vento contra que persistia em nos desafiar hoje. Graças a Deus tive força para superar todas essas adversidades, com o povo Catarinense nos incentivando o tempo todo.” disse Colet.
"Foi uma prova bem sinalizada e organizada, tudo muito bonito." conta Adonis. O próximo passo, do agora Triatleta, é o Triathlon 70.3 ano que vem - Ano que vem farei um 70.3, que consiste em: 1900m de natação, 90km de bike e 21km de corrida - disse empolgado. 

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Dica do dia: melhore sua velocidade

Atletas correndo na pista olímpica de Macapá.
Foto: Divulgação
Olá, caro amigo Corredor. Certamente, ou não, você já deve ter ouvido falar no "Wind-Sprint", no Amapá não se conhece por esse nome. Caso você chegue falando em "Wind-Sprint" por aqui terá quase 100% de chances de não ser compreendido, mas em fim... O Wind-Sprint é um exercício para se ganhar velocidade e resistência. Possibilita ao praticante energia e força mental para se autosuperar em competições. São corridas de 1.000 metros a 3.000 metros em pista de atletismo alternando 100 metros forte (reta) com 100 metros de soltura (curva) ou 50 metros forte por 50 metros de trote. O aquecimento para esse trabalho deve ser realizado com calma. No mínimo 40 minutos entre alongamentos, trote de aquecimento e retas de 50 a 100 metros para elevar a frequência cardíaca. Se o dia estiver frio e chuvoso, os cuidados são maiores.

Dica para você, corredor (a): planeje seus treinos para entrar em 2017 "voando baixo", sim! Dezembro é época de treino de base, nada melhor que fazer um "wind-sprint" uma vez por semana misto com seus treinos de força e os de velocidade em terrenos variados, dúvidas escreva pra mim, meu email é thaisonv61@gmail.com.

SOBRE MIM 

Atleta pelo Amapá, estudante e blogueiro - o último por acaso - esse sou eu. Tenho 20 anos, nascido no Maranhão.
Representante do Amapá em campeonatos brasileiros, escolares e regionais vestindo. Federado junto à Confederação Brasileira de Atletismo - Cbat, sob o número 58110. Fundista, especialista em provas rápidas, treinou com o melhor treinador do País, o médico e educador físico Henrique Viana, também integrou a equipe brasileira Pé de Vento do Rio de Janeiro. Em 2013 eleito atleta revelação do Atletismo Amapaense pela Coluna esportiva do Jornal Tribuna Amapaense em, dono de vários títulos importantes, como o terceiro lugar geral na Corrida do Fogo em Macapá quando tinha 16 anos, aos 18 anos foi vice campeão geral da Corrida do Ministério Público do Amapá, campeão geral dos 10k da Corrida do Sesc aos 17 anos, vice campeão geral da milha de rua do Amapá aos 18 anos, arrancou elogios de atletas como Gutemberg campeão das 10 milhas de Washington USA, que o apelidou de "Bekele", nome alusivo ao maior fundista de todos os tempos, o etíope Kenenisa Bekele, Antônio Wilson, atleta da Seleção Brasileira e da Pé de Vento, entre outros.

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Meias de compressão reduzem a sensação de cansaço nas pernas.


Meia de compressão.
Foto: Reprodução

A pedido do Atleta Arlei Barros, fui atrás de algo que elucidasse a mente dos corredores quando o assunto é material esportivo, especificamente, Meias de compressão, o texto é de autoria de Bebel Clark, leia, curta e compartilhe com seus amigos. 

Por Bebel Clark

As meias de compressão foram criadas para ajudar a reduzir a sensação de cansaço e peso nas pernas após provas e treinos longos, diminuindo o risco de lesões. As meias têm a função de barreira elástica para os músculos da panturrilha, comprimindo a musculatura e melhorando o retorno venoso, que aumenta o fluxo sanguíneo na região. Por conta disso, há uma maior oxigenação e remoção de lactato, responsável pela regeneração mais rápida da área afetada. As meias de compressão podem ser encontradas em lojas de produtos esportivos, com preços que variam de R$39 a R$190.

COMO USAR

A eficácia cientificamente comprovada do uso das meias de compressão é dada após os treinos e as provas, para reduzir o inchaço e promover a rapidez na recuperação muscular em 38%, segundo o fisioterapeuta David Homsi, especialista do EU ATLETA. Existem atletas que utilizam as meias antes e durante as competições, mas não há comprovação de que este uso realmente funcione. 

TESTAMOS

Meias de compressão ajudam a diminuir a sensação de cansaço e de peso nas panturrilhas, favorecendo o desempenho e diminuindo o risco de lesões, principalmente daqueles que percorrem grandes distâncias.  No caso das Meias X2U, isso ocorre graças a um ajuste graduado através de uma malha circular e um poderoso sistema de fios antimicrobianos para melhorar a circulação do sangue, o que possibilita o aumento do fluxo de oxigênio com uma remoção mais rápida de lactato e diminui o desconforto e fadiga. 
No modelo de corrida (Race Sock) há canais de ar que permitem uma melhor ventilação da área e impede a retenção de umidade, além de oferecer uma proteção e maior conforto para os dedos. Já o modelo Recuperação permite uma estabilização dos músculos e ligamentos, acelerando o processo de descanso.

DICA

Confeccionados em série e de forma padronizada, os modelos três quartos podem ser encontrados no mercado nos tamanhos P, M, G e GG, disponíveis nos comprimentos curto, normal e longo. Embora varie de produto para produto, seguidas todas as recomendações de uso e conservação, as meias têm sua compressão garantida de quatro a seis meses, e devem apresentar, no mínimo, 18% de elastano. Acima de 22%, pode dificultar a circulação sanguínea e prejudicar o praticante.

"Um estudo feito pela Celafiscs (Centro de estudo da medicina do esporte, em São Paulo) com triatletas comprova que as meias de compressão só funcionam após o esforço físico. Elas retardam a Dor Muscular Tardia (DMT), e são excelentes, pois a compressão deixa a fibra muscular mais unida, favorecendo a oxigenação e tornando a recuperação mais rápida". David Homsi é especialista em Fisioterapia Esportiva e Músculo-Esquelética, e colunista do EU ATLETA.
OPINIÃO
Atleta e suas meias de compressão.
Foto: Reprodução
"Eu me sinto melhor principalmente depois do exercício. Diminui muito aquelas dores na panturrilha que tanto incomodam após os treinos longos. A desvantagem que eu vejo é para quem, como eu, pratica triatlo. A perda de tempo na transição para pôr a meia é grande demais, ainda mais com pés molhados, e obviamente é inviável já nadar com a meia. É por isso que entre triatletas, pelo menos para as provas curtas, onde a transição importa mais, são mais comuns as polainas de compressão" Fábio Schubert Gelbcke (Rio de Janeiro, RJ)
 "Sem dúvidas, a meia de compressão faz diferença em treinos e provas mais longos (ultrapassando os 10 km). Noto que ela me faz pisar melhor, além de amortecer o impacto, principalmente em treinos longos onde você repete várias vezes o mesmo movimento".Thaíla Correia (São Paulo, SP)
"Para mim, a diferenca na performance e principalmente na recuperação é absurda! Dizem que a melhora realmente comprovada é apenas pós-prova, mas eu me sinto muito bem também competindo com elas. Às vezes, eu chegava tarde em casa e mal conseguia treinar, e a meia de compressão ajudou muito. E o meu conselho é: nem sempre a mais cara é a melhor". Lucas Porfírio (Rio de Janeiro, RJ)

Texto: Bebel Clark


terça-feira, 8 de novembro de 2016

Dicas para você se sair bem na 2ª Corrida da Polícia Militar do Amapá.


Atletas na largada da I edição da prova em 2015.
Foto: Reprodução Google
Faltam apenas 19 (dezenove) dias para a 2ª edição da Corrida da Polícia Militar do Amapá e você deve programar seu treinamento para chegar em forma para enfrentar os 5km ou até mesmo os 10km no dia 27 de Novembro. Como estamos na fase final de preparação (específica), sua atenção deve estar focada na qualidade do seu treino.

Tenha o cuidado de não fazer os treinos de rodagem (trabalho aeróbio) mais rápido do que o planejado (observe sua respiração, que deve estar ritmada e jamais ofegante). Lembre-se de que esses treinos têm como principal objetivo à melhoria da capacidade aeróbia (resistência). É ele que será o responsável por você suportar o ritmo forte e constante por muito tempo, ou seja, completar o percurso da Corrida dentro do tempo estipulado pelo seu técnico ou seu personal de sua assessoria, e aquele que sua condição física permitir.

Para os treinos de velocidade (trabalho anaeróbio), os cuidados devem ser maiores, uma vez que você estará atingindo seu melhor nível técnico de condicionamento. As pessoas têm uma tendência em realizar os tiros (fartlek, intervalado - tiros - ou fracionado) mais rápidos do que o necessário. Com isso, você atinge o ápice antes do grande dia. No jargão do atletismo, isso significa “virar o meio-fio”. No momento mais importante, pode não ter forças para um excelente desempenho.

Redobre a atenção em relação aos seguintes itens: horas de sono (o tempo está sendo suficiente para a recuperação?), alimentação (está adequada com o gasto energético?), a hidratação durante os treinos ou mesmo ao longo do dia (tem sido adequada?). Sonolência, tontura, mal-estar e até dores estomacais são alguns dos sintomas sentidos por aqueles que não repõem adequadamente os líquidos.

Observe a cada treino como reage o seu organismo, para poder corrigir caso haja algum erro na preparação. Jamais faça treinos fortes seguidos. Seu organismo necessita de pelo menos 48 horas de recuperação após um treino mais intenso. Se este tempo não for o suficiente, dê um dia a mais. O importante é estar recuperado para o próximo treino. Caso o cansaço persistir, é sinal que possa ter alguma deficiência orgânica, tipo: - princípio de anemia ou alguma verminose procure o mais rápido possível um médico e relate o acontecimento.

A Corrida da Polícia Militar é realizada em meados de novembro, clima intenso em Macapá: - calor e festas de final de ano. É uma boa oportunidade para fazer todos os exames médicos que foram deixados de lado ao longo do ano. Participe deste grande evento, mas seguro e consciente de que sua saúde esta em perfeitas condições para enfrentar esse desafio. E, depois festejar a chegada de 2016. Desejo a todos uma boa prova!

Selva!

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Amapá está fora dos Jogos Escolares da Juventude por falta de recursos.

Os Jogos da Juventude. antiga Olimpíadas Escolares,  para alunos/atletas entre 12 e 14 ou 15 e 17 anos é uma competição nacional importante para todos os competidores profissionais e não profissionais. A etapa de 12 a 14 anos deste ano foi realizada em João Pessoa, PB, entre os dias 20 e 29 de Setembro. Já a última etapa do ano, a de 15 a 17 anos, serão disputadas entre os dias 10 a 19 de novembro na mesma cidade, João Pessoa. PB. Com um número expressivo de estudantes classificados para a competição em diversas modalidades, a delegação Amapá está aflita e aos prantos. O motivo para tal situação é a ausência de recursos por parte do Governo do Estado, responsável por custear as despesas dos Amapaenses na competição.
Secretário da Sedel, Vicente Cruz.
Foto: Arquivo GE AP.
A denúncia partiu de alguns professores de escolas públicas e privadas classificadas para a disputa, e também de alguns atletas que já postaram a triste notícia nas mídias sociais e no aplicativo WhatsApp. Segundo eles, a decisão do executivo estadual revoltou treinadores e atletas.
- Bom dia, essa notícia é muito triste para os alunos/atletas, depois de seis meses de treino, com muita dedicação, determinação, superação e disciplina, fomos informados que nenhum atleta vai viajar aos JJ (Jogos da Juventude) - disse Maxell, atleta que se classificou na prova dos 3000m rasos no Atletismo. Agora vou começa tudo do zero, concluiu triste.
De acordo com informações, faltou "jogo de cintura" ao Governo do Estado. Segundo os atletas, a notícia já provocou a ira até dos pais dos estudantes.
Procuramos contato com o secretário com números que conseguimos mas foi em vão, não sabemos se o número pertence, ou ainda pertence, ao secretário, de antemão deixamos aberto o espaço para seus esclarecimentos ou de sua assessoria.
- Os jogos escolares é uma competição muito importante para os garotos e garotas, porque é através dessa competição que será descoberto novos talentos para o esporte brasileiro - disse o corredor Erivaldo Cruz.
Os cortes devem afetar todas as modalidades. 

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

ARTIGO: corrida de rua dominando o mundo. Esporte democrático, sem idade.

Atletas veteranos em competição.
Foto: Google
O atletismo é o esporte mais antigo do mundo, sendo considerado o esporte-base, por ter sido o princípio de todos os outros e por servir de preparação para as várias modalidades atléticas. Em qualquer modalidade esportiva, a condição física do praticante é medida pela sua resistência (teste de corrida), elasticidade (alongamentos) e força muscular.

A corrida difere dos outros esportes no sentido de participação. Enquanto uma partida de futebol reúne no estádio cerca de 20, 30 ou 40 mil espectadores sentados para assistir a 22 jogadores, uma maratona pode reunir mais de 40 mil participantes, porém ativos e uma torcida de mais de 1 milhão de pessoas.

No futebol, um jogador em plena maturidade esportiva (na casa dos 35 anos) é considerado um velho. Para as maratonas (42.195 metros), por exemplo, é um garoto.

Muitos esportes são praticados da infância até a adolescência e depois deixados de lado, pelas conseqüências que possam trazer para o corpo. Já a corrida, não. Todo ser humano, depois que começa a andar, já quer correr (é um esporte natural). E pode continuar a correr por toda a vida. Corredores amapaenses como Sebinho, Kelé, Ademir, Antônio, Lobo, Iranilton e muitos outros, são a prova viva disso. Para começar, só depende de você.

Não é necessário mais 10 jogadores, um carro de formula 1, uma piscina ou uma bicicleta. É preciso apenas um bom par de tênis e estar autorizado pelo seu médico para iniciar na prática da corrida, ou, é claro, o seu personal.
 
CORRIDA UNE PESSOAS E ACALMA A ALMA

Alguém já viu ou ouviu falar de brigas em Corridas de rua no Brasil? Ou fora dele? Claro que não, né? E nos estádios de futebol? Até parece um campo de guerra. Cada vez mais se torna frequente a rivalidade entre as torcidas causando até morte. Ontem no jogo Flamengo e Fluminense aconteceu um exemplo claro de violência.

A corrida é o esporte mais solidário que existe. Todos que participam de corridas de rua, como a Corrida do MPAP, que a cada ano aumenta o número de participantes, julgam-se amigos sem nunca terem se visto antes. É algo fora do comum. Juízes, advogados, civis, militares, médicos, políticos, todos correndo em seu "pace" e transbordando alegria.

Há uma grande confraternização, antes, durante e após a prova. Cada participante se interessa e se preocupa com o seu companheiro de prova, e faz questão de saber como está e qual foi o seu tempo - isso é o mais comum, cá entre nós. Nosso esporte não tem idade, comparamos ao vinho; "quanto mais velho, melhor"

Mais corrida!

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Tá na hora de sair do asfalto!

Atletas treinam em terreno montanhoso.
Foto: Reprodução Google
Nos Jogos Olímpicos de Los Angeles em 1984 nos Estados Unidos, o atleta português Antônio Leitão, foi o medalha de prata nos 5.000 metros, atrás do então recordista mundial e campeão olímpico, o marroquino Said Auita. Leitão realizava seus treinos diários em campo de golfe na cidade do Espinho, onde morava. Os treinos em pista eram feitos apenas nas semanas que antecediam as principais provas internacionais, que o obrigava a se locomover para a cidade do Porto. O mesmo acontecia com o atleta marroquino, indo treinar em Madri, na Espanha. Ainda hoje, os atletas africanos realizam a maior parte dos seus treinos em trilhas ou campos. Quando treinei em Itaipava, RJ, e treinava com a equipe de fundistas da Pé de Vento, todos os dias os treinamentos eram realizados em trilhas ou estradas de chão batido, com exceção das terças-feiras que praticávamos os treinos intervalados no Parque Municipal de Itaipava
Geralmente, é este o tipo de estrada que os atletas de países como
USA treinam.

Foto: Reprodução Google


.

Estudos recentes apresentados demonstram que o piso gramado ou de chão batido pode reduzir em até 80% o impacto das passadas durante a corrida. Nos Estados Unidos, os atletas de elite fazem seu aquecimento (warm-up) antes dos treinos de pista em uma outra pista de grama, construída especialmente para este fim. Quem acompanha os treinos dos atletas Galen Rupp e Mo Farah, sabe bem do que estou falando.

O piso gramado, por ser macio, favorece o fortalecimento das pernas (em geral). Já o piso de asfalto, devido ao solo duro, predispõe o corredor a lesões, podendo até comprometer o seu futuro. Eu já tive várias lesões sérias durante estes anos de Atletismo. Hoje estou 100%, aprendi com os erros.

Asfalto, só para competições ou treinos específicos de ritmo, mas com tênis bem acolchoado - não vou citar marcas nem modelos. Saiba que muito treino em asfalto pode deixá-lo lento e com a musculatura atrofiada (encurtada), devido aos movimentos repetitivos. No início tudo flui, com um tempo você começa sentir as consequências e verá que o asfalto não foi feito para treinar, muito menos indicado para o mesmo fim. Cuidado se você estiver acima do seu peso ideal, mesmo que seja “apenas 5 quilos”, opte por correr em grama, para evitar o risco de uma sobrecarga nos joelhos e coluna. Pessoas que estão começando normalmente iniciam com todo vigor e testando seus limites, isso pode ser fatal, corredor (a).

Após uma competição em prova pedestre (asfalto), faça a sua recuperação em grama e sinta o alívio que este tipo de piso lhe proporcionará para a musculatura de suas pernas. Provas como a que foi o Desafio das Feras exigem muito do atleta, muita das vezes os atletas vêm de longos períodos de treino em asfalto e de forma intensa, realizam uma prova dura como foi àquela e logo após não dão o devido descanso ao corpo e nem mudam o terreno de treino, isso é ruim, muito ruim.

Outro fato interessante, quando se corre no piso gramado, há uma tendência a reduzir o ritmo, o que é ótimo para a melhoria do sistema cardiorrespiratório, queima de gordura e ganho de resistência, quem diz isso são os especialistas no assunto - médicos, maratonistas internacionais e etc.

Escolha um piso gramado e boas corridas. Minha dica: O parque do forte é um ótimo local, além de se prevenir o corredor ainda desfruta da paisagem que o local oferece. Outros locais são alguns ramais de chão batido situado às margens da rodovia AP - 70. Não esqueça do aquecimento 10 minutos antes e o desaquecimento pós treino, mais 10 minutos. Grande abraço!


quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Desafio da Feras promete animar o fim de semana dos amantes de Meia e Maratona, em Macapá.

Medalhas e Troféus do evento.
Foto: Reprodução Facebook
Com menos de um 72 horas para sua realização, a primeira Meia Maratona e Maratona do Estado do Amapá, o Desafio das Feras, já começa a movimentar a cidade. A estimativa é de que 200 pessoas acompanhem as atividades do evento, que movimentaram o pacato povoado do Curiaú, zona norte de Macapá. "A corrida não contará com um bom número de inscritos pois exigimos atestado médico e muitas pessoas não irão fazer os exames necessário" afirma Pablo, um dos organizadores do Desafio. "Já está quase tudo pronto para o evento, serão 14 pontos de hidratação, teremos muitas frutas, receberemos também apoio da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Faculdade Fama, Exército Brasileiro e da Assessoria Esportiva JM." completou.

Um dos esportes que mais cresce no país, as corridas de rua movimentam hoje mais de 1 bilhão de reais por ano. No Brasil, são mais de 600 provas, que resultam em um investimento total estimado em 50 milhões de reais. Macapá tem se destacado dentro do cenário de corridas de rua, com mais de 20 eventos oficiais programados para 2016 e uma expectativa de aproximadamente 30 mil inscrições formais até o fim do ano em todos os eventos.
Uma das prioridades dos Organizadores do Desafio das Feras para 2016 foi atender a demanda dos corredores locais e adicionar a prova de Meia Maratona e Maratona, bem como trabalhar na ampliação e consolidação do calendário de corridas de rua com a adição de provas consagradas como é o evento de Maratona e a própria Meia, sendo que já temos um bom público para estes eventos aqui no estado do Amapá. Buscar criar um calendário de corridas com percursos de média e longa duração, no objetivo de permitir que atletas profissionais e amadores participem de diferentes circuitos, estimulando a adesão as corridas de rua e a prática do esporte, é um desafio pra lá de ousado. Bom para os amantes do Atletismo.

Meia Maratona e Maratona Desafio das Feras

A corrida da Meia Maratona e da Maratona do Desafio das Feras de Macapá acontecerá no dia 25 de Setembro e terá, além da prova individual de 21 e 42 quilômetros, opções de corridas de duplas (10,5 e 21,097 quilômetros para cada corredor). O evento contará com a presença de atletas dos estados de São Paulo, Pará, além dos atletas locais.

A largada da prova será na Rodovia do Curiaú, no Curiaú, um dos mais conhecidos pontos da cidade. No apoio para que todos os participantes concluam a maratona será montado um ponto de parada, onde os corredores vão encontrar uma estrutura completa de atendimento.
As inscrições podem ser realizadas na sede da JM, com Pablo Passo ou  postos credenciados. Até agora 160 pessoas já confirmaram suas inscrições.

domingo, 18 de setembro de 2016

ARTIGO: Medalha Honra ao Mérito, extinta precocemente.

Medalha Honra ao Mérito
Foto: Reprodução Google
Honra ao Mérito consiste em um título de virtude dado a pessoas ou organizações que atingiram o reconhecimento público das suas atividades. Este reconhecimento surge, muitas vezes, de uma postura ética para com a sociedade, ou, ao menos, a um grupo relevante desta.
O termo pode também ser aplicado a condecorações Militares, por serviços prestados, vitórias em batalhas, bravuras e (ou) tempo de serviço.

Este é o conceito de "Honra ao Mérito", segundo informações do site wikipedia. A medalha honra ao mérito vem condecorando os atletas e personalidades desde os primórdios, hoje, com o advento da tecnologia e a ajuda da computação gráfica, traços e adereços foram incorporados as novas medalhas que cada vez mais são imprevisíveis e mutáveis.

Já não se vê, hoje em dia, essas medalhas com a naturalidade de uns 5, 10... anos atrás, até que ponto isso pode ajudar o esporte? Até que ponto isso pode atrapalhar? A grande verdade é que, querendo ou não, a cultura do esporte fica empobrecida e deixa uma página de sua história em "branco", tais medalhas representam grandes "bravuras", não que as atuais medalhas não representem isso, não, as medalhas "Honra ao Mérito" tem um peso histórico e cultural que cativa qualquer pessoa a lutar até o fim por uma dessas medalhas.

Outro dia ouvi da boca de um Militar da reserva e esportista a seguinte frase: "sou do tempo que para ganhar uma medalha tinha que subir no pódio [...]", eu pude refletir sobre essas palavras e resolvi escrever este artigo. Mas antes eu lhe pergunto uma coisa, você concorda ou não com as palavras deste senhor? Eu ouvi algumas opiniões de esportistas e organizadores de eventos esportivos, veja o que eles acham do assunto.

Silvio Medeiros, esportista aventureiro, ciclista e vice-presidente da Federação de Atletismo do Amapá (FAAP): "Não vejo como distinção. Elas se equivalem, medalhas de participação estar premiando sua participação e honrando seus feitos conseguidos por ter participado até o final de um evento ou seja glorificando seu méritos."

Jerfferson Costa, esportista, aventureiro e organizador de corridas rusticas e expedições: "A medalha honra ao mérito o próprio nome já diz, mérito aos campeões. Muito embora os Grandes eventos pensando em agregar mais adeptos a modalidade esportiva, incluíram a medalha de participação como forma de  incentivo aos nobres corredores que também fazem acontecer os grandes eventos esportivos."

Iranilton Uchôa, esportista e presidente de clube: "Já a tempo que penso e tento diferencia  o atleta profissional para o amador. O atleta profissional ele sempre chega na frente geralmente entre os primeiros de cinquenta e o atleta amador sempre depois com uma tempo muito alto. Mais tem uma coisa na hora do prêmio as medalhas são as mesmas aí não tem diferença entre o profissional e o amador."

Flávio Cavalcante, promotor de justiça, esportista, aventureiro, fotógrafo, organizador de corridas de rua: "[...] Quanto à medalha de participação eu acho que se trata de grande estímulo e incentivo à participação dos corredores, de todos os níveis."

São opiniões subjetivas, diversas, ajudam bastante para o desenvolvimento do esporte, não critico o uso da medalha de participação, acho apenas que algo com peso histórico e simbólico tão grande e peculiar como são as medalhas honra ao mérito, não podem desaparecer assim de um momento para o outro. Agraciar alguém com uma medalha diferenciada não é "menosprezar" os demais competidores, profissionais ou não, isso é cativar essas pessoas a se esforçar mais e alcançar um "Top 100" numa prova de rua, por exemplo. Nunca vi isso com algo "desigual" ou forma de diferenciar os atletas, isso apenas é uma forma democrática de conseguir o tal "Mérito Esportivo".

Hoje em dia a bola da vez são as medalhas de participação, personalizada conforme o evento esportivo, deram vez a qualquer outro tipo de medalha. Muitos atletas não se preocupam com o assunto, uma medalha a mais na coleção é o que importa, outros sempre defendem a volta das antigas medalhas (antigas pelo contexto histórico). Eu sou um dos que apoiam a volta das medalhas honra ao mérito, mas que continuassem a dar medalha de participação a todos os competidores que se esforçaram para completar uma prova de rua, por exemplo. Minha primeira medalha no Atletismo foi a de "Honra ao Mérito", vocês não imaginam a felicidade que foi completar uma corrida de rua e receber sua primeira medalha escrita: "Honra ao Mérito", aquilo foi incrível. Bom, se vamos ter a volta ou não destas medalhas só o tempo dirá, não podemos deixar a cultura do esporte morrer.


Texto: Thaison Viana
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Honra_ao_M%C3%A9rito

domingo, 28 de agosto de 2016

Corrida democrática: advogados e atletas participam do III Circuito OAB AP 5k e 10k



A PROVA E OS HOMENAGEADOS

Foram mais ou menos 1.200 corredores, a participar da 3ª Corrida da  Ordem dos Advogados do Brasil - OAB Amapá, no último dia 28 de agosto. Mais uma vez, como parte das comemorações do Mês do Advogado, a OAB Amapá e parceiros foram os responsáveis pelo evento. Na categoria advogado geral masculino, Vagner Lopes sagrou-se campeão entre os advogados na prova de 5km, seguido de Ralfe Stenio e Kleber Jorge. Na categoria advogado geral masculino 10km, o pódio ficou assim: Thiago de Araújo foi o campeão, logo após vem Deojan Waldeck e  Daniel dos Santos, segundo e terceiro respectivamente. Entre as advogadas 5km, a vencedora foi Steff Monteiro, seguida de Viviani Waldeck e Valdete Mendonça. Nos 10km geral advogada a campeã foi Tainá dos Santos seguida de Rosemeire Salviano e Ilza Facundes.

Largada dos Atletas
Foto: Flavio Cavalcante
A prova deste ano trouxe a novidade do duplo percurso, podendo os competidores correr na prova de 5 ou 10km. Antes a prova era oficialmente de 5km. O recorde da prova dos 5km no masculino e no feminino categoria advogado (a) ainda perdura, com Diego Ferraz (18:27, Amilton Coelho Esportes) e Debora Teixeira (23:44, atleta treinada por Emerson Rabelo, da Emerson Runner), ambos os tempos da edição de 2015, fica para próxima edição uma provável quebra de tempo.

“Já é a terceira corrida que a OAB promove. A organização desse evento se iniciou a 2 meses atrás com trabalhos da Presidente da Comissão de Desporto e Lazer, Kenya Monassa. No próximo ano pretendemos abrir 1.500 vagas ”, afirmou o Presidente da OAB Amapá, Drº Paulo Campelo, mostrando-se orgulhoso por ser um dos grandes apoiadores da III Corrida. “Nossa finalidade é incentivar o desporto, o lazer e principalmente a saúde, a OAB tem contribuído, tem participado com esse circuito para incentivar a população a manter e realizar o deporto”, declarou Paulo em entrevista ao CANAL CORRIDA NO MEIO DO MUNDO.



Atleta da Porta do Sol, Gilson Machado
e seu guia.
Foto: Flávio Cavalcante
 Para o advogado Deojan Waldeck, vice-campeão nos 10km, que participa desde 2014, a corrida “Apesar dos percalços, como toda prova, para mim foi uma das melhores (corrida) que participei, consegui ser o advogado mais rápido do Amapá nos 10 km, fazendo meu melhor tempo, perdendo somente para um colega de Belém" contou. Deojan também ressalta algumas falhas que, na sua opinião, houve. "Achei que haveria pódio faixa-etária para os colegas advogados, inclusive cheguei a convidar os colegas fazendo essa propaganda [...]. No percurso dos 10 km, nos cruzamentos, vi poucos agentes e auxiliares de trânsito. Em nenhum momento fui prejudicado quanto a isso, mas isso dependeu de sorte e educação de alguns motoristas. Outro fato que casou estranheza foi ouvir do responsável pela empresa Chipitiming (cronometragem) que o que valia para a classificação de pódio era o tempo bruto e não o líquido. Ora, qual seria o motivo de se contratar uma empresa de cronometragem por chip? " indaga. "No mais, como disse, foi uma das melhores que participei por vários fatores positivos, não se pode agradar a todos e fazer uma corrida não é fácil, requer dedicação e exclusividade. Parabéns a Dra. Kenya Monassa e toda a comissão de desporto pela linda corrida. E tenho certeza que os por menores serão sanados ano que vem" conclui.

CATEGORIA CADEIRANTE E DEFICIENTE VISUAL

Os heróis do evento, as verdadeiras estrelas, estiveram presentes, foram os primeiros a largar. Confira agora como ficou o pódio nesta categoria.


Confira a classificação:
CADEIRANTE MASCULINO 5 KM
Marlon, da AAEPED com sua atleta.
Foto: Flavio Cavalcante
1º. Lugar – Elton Monteiro de Souza
2º. Lugar – Luiz Silva de Miranda
3º. Lugar – Kleverton Barbosa Pantoja

CADEIRANTE FEMININO 5 KM
1º. Lugar – Yndiraima Alessandra da Cunha

DEFICIENTE VISUAL FEMININO 10 KM
1º. Lugar – Edinelza Brito Amorim
2º. Lugar – Márcia Cristina de Almeida Oliveira

DEFICIENTE VISUAL MASCULINO 10 KM
1º. Lugar – Gilson Machado Silva
2º. Lugar – Rudinei da Silva e Silva



3º. Lugar – Marivaldo Gama de Sousa


A ELITE E COMUNIDADE GERAL



A exemplo das edições anteriores, os atletas largaram da frente do prédio da OAB e percorreram as vias centrais da capital Macapá. Foram premiados os três primeiros classificados em cada categoria dos 5 e 10 km.

Confira a classificação:
ADVOGADOS 5 KM
1º. Lugar – Vagner Lopes da Silva
2º. Lugar – Ralfe Stenio Sussuarana de Paula
3º. Lugar – Kleber Jorge

ADVOGADOS 10 KM
1º. Lugar – Thiago de Araújo Batista
2º. Lugar – Deojan Waldeck Ribeiro
3º. Lugar – Daniel dos Santos DiaS


ADVOGADAS 10 KM
1º. Lugar – Tainá dos Santos Paiva
2º. Lugar – Rosemeire Salviano Pereira
3º. Lugar – Ilza Maria da Silva Facundes

ADVOGADAS 5 KM
1º. Lugar –  Steff Monteiro de Almeida
2º. Lugar – Viviane de Conti Waldeck
3º. Lugar – Valdete Mendonça de Moura Palha

ELITE MASCULINO 10 KM
1º. Lugar – Antônio Reginaldo Silva
2º. Lugar – Arnaldo dos Santos Amorim
3º. Lugar – Camilo Zeyden Pires da Costa

ELITE MASCULINO 5 KM
1º. Lugar – Railson Borges da Cruz
2º. Lugar – Idair Benedito dos Santos
3º. Lugar – Thaison de Oliveira Viana

ELITE FEMININO 10 KM
1º. Lugar – Rosilda Pereira Brito
2º. Lugar – Elaine da Silva Gomes
3º. Lugar – Ana Carolina dos Santos Ferreira

ELITE FENININO 5 KM
1º. Lugar – Emile Andressa Azevedo da Silveira
2º. Lugar – Gleciane da Costa Pereira
3º. Lugar – Suely Duarte dos Santos


Álbum da prova pode ser acessado através do link: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.1132665023465796.1073742427.100001669287059&type=3&pnref=story.unseen-section

Seja ético. Copiou? Informe a fonte.

sábado, 20 de agosto de 2016

Conheça os brasileiros que representarão o Brasil na maratona masculina no último dia dos Jogos Rio 2016

Uma das mais tradicionais provas dos Jogos Olímpicos, a maratona masculina será disputada neste domingo (21) com a participação dos melhores maratonistas do mundo. A largada será às 9h30 no Sambodromo, passando por ruas do Centro e Zona Sul do Rio, com a chegada, 42km depois, também no Sambodromo. Três brasileiros irão representar o Brasil: Marílson Gomes dos SantosPaulo Roberto de Almeida Paula e Solonei Silva.

Conheça cada um dos maratonistas brasileiros
Paulo Roberto de Almeida Paula, paulista de 37 anos, estreou como maratonista em 2011, na Maratona de Amsterdam, finalizando em décimo sétimo lugar. No ano seguinte, conquistou seu recorde pessoal, de 2h10m23s, na Maratona di Sant'Antonio, em Pádua, na Itália, garantindo sua vaga nas Olimpíadas de Londres em 2012, na qual terminou em oitavo lugar. Após dois anos parado, garatiu sua vaga para os Jogos Rio 2016 na Maratona de Fufuoka, no Japão, com o tempo de 2h11min02s.

Solonei Rocha da Silva, de 34 anos, de Peneápolis, interior de São Paulo, é um ex-gari que ganho ouro nos Jogos Pan-Americanos de 2011, em Guadalajara, no México, e ao cruzar a linha de chegada da maratona do Campeonato Mundial de Atletismo em Moscou, de 2013, de mãos dadas com Paulo Roberto de Paula, garantindo o sexto lugar. Solonei, que fará sua estreia Olímpica, foi o primeiro brasileiro a se garantir nos Jogos Rio 2016, com o tempo de 2h13min15s, obtidos na Maratona de Milão, na Itália, no ano passado.
Paulo Roberto e Solonei cruzam a linha de chegada da de mãos dadas na maratona do Campeonato Mundial de Atletismo em Moscou, de 2013 (Foto: Getty Images/Ian Walton)

Marilson Gomes dos Santos, de 39 anos, nascido em Brasília, é o corredor brasileiro com o melhor índice para disputar a maratona nos Jogos Olímpicos Rio 2016,. Essa será sua terceira participação em Jogos. Após não completar a prova de Pequim, em 2008, e ficar em quinto lugar em Londres 2012, o bicampeão da Maratona de Nova York, em 2006 e 2008, acredita ter alguma vantagem por estar correndo em casa. O fundista, que ganhou reconhecimento mundial após ser o primeiro sul-americano a vencer os 42km por cinco bairros de Nova Iorque, conseguiu a vaga olímpica ao terminar a Maratona de Hamburgo com 2h11min00, no ano passado.

Marílson Gomes dos Santos é uma dos destaques da maratona Olímpica Rio 2016 (Foto:Getty Images/Buda Mendes)

Matéria: Rio 2016
Fonte: https://www.rio2016.com/noticias/conheca-os-brasileiros-que-irao-competir-na-maratona-olimpica-este-domingo

domingo, 7 de agosto de 2016

Aventura, desafio, diversão, superação; não faltou nada na etapa da Corrida na selva Ilha de Santana.

Momento descontração na Selva
Foto: Shymiura Nakamura
Hoje às 7h deste domingo (7) foi dada a largada para os participantes da Corrida na Selva na Ilha de Santana, em Santana. Os corredores realizaram o percurso de 9 quilômetros, com saída da praça da ilha seguindo pela selva amazônica num percurso duro e cheio de desafios. Segundo o organizador do evento, Jerffeson Costa, foram 225 inscritos, 350 correndo, incluindo os não inscritos, e ao todo 450 pessoas, o que ele considera uma boa adesão, já que extrapolou suas expectativas de inscrições - nossa proposta vem sendo cumprida, proporcionar aos amantes de corridas conhecer o Amapá, sob a ótica do ecoturismo e da aventura. Visando sempre aliar esporte, turismo e perspectivas de novos negócios, conta Jerffeson. A próxima etapa da corrida na selva será dia 04 de setembro no parque zoobotanico.

 O evento gerou  renda a comunidade da ilha, aos comerciantes e barqueiros que cobravam 2 reais por pessoa para fazer a travessia até a ilha. Muitos vieram de Macapá, fechando com os Santanenses que marcaram presença no evento.
Os primeiros colocados dos 9Km alcançaram a linha de chegada na pracinha da ilha por volta das 7h30min.
Os competidores contaram não só com a ajuda do tempo, que abriu uma manhã agradável, mas também com o apoio de amigos, família, já que muitas se deslocaram até a ilha na expectativa de acompanhar a chegada dos participantes.
O evento terminou às 9h30min. Os cinco primeiros colocados de cada categoria receberam troféu, medalha e premiação em dinheiro. Todos os outros concluintes da corrida receberam medalha pela participação no evento.
Confira quem foram os cinco primeiros colocados nas categorias:
Pódio Masculino
Foto: Reprodução WhatsApp


9Km

Feminina
1ª - Rosilda Brito
2ª - Gleiciane Costa
3ª - Josane Alves
4ª - Keila Franciane
5ª - Maria Benedita
Masculina
1º - José Maria
2º - Idair Benedito
3º - Antônio Reginaldo
4º - Thaison Viana
5º - Railson Borges
Pódio Feminino
Foto: Flávio Cavalcante

MINHA PARTICIPAÇÃO

Fiquei em quarto lugar no masculino geral, perdi a terceira colocação já nos 500m finais de prova onde já não dava mais pra reagir, haja vista que estava com muitas dores na coluna devido as várias ladeiras na qual encaramos. Corri o tempo todo na frente junto com meus parceiros José Maria e Idair Benedito. Estou bastante satisfeito com meu resultado positivo, os treinos continuarão pois dia 14, já domingo que vem, irei correr a Milha pela manhã e o sub-23 à tarde na Pista do Estádio Olímpico Milton de Souza Corrêa, o Zerão. Agradeço a Deus pelo resultado positivo, a meus amigos, família e meu amigo e treinador, Arnaldo Amorim, que tem me ajudado bastante. Estou de volta!


Seja ético. Copiou? Informe a fonte.

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Mais uma etapa da corrida na selva promete agitar o domingo dos atletas Amapaenses.

Atletas no percurso desafiador
Foto: Flávio Cavalcante
O fim de semana na Ilha de Santana, no município de Santana, será marcado por mais uma Corrida da Selva. O evento acontece neste domingo, 07, e promete reunir vários atletas da cidade e de outras localidades do estado.
A largada da corrida será às 6h, na Ilha de Santana. Os competidores vão dar uma volta na Ilha, um percurso de 10 Km de desafios e muitas paisagens pela bela ilha tucuju.
Os competidores só poderão disputar a prova nas categorias elite. Não haverá premiação em dinheiro para categorias.
O vencedor da corrida na categoria elite leva pra  um prêmio de R$ 300, o segundo colocado R$ 250, o terceiro, R$ 200, o quarto, R$ 150 e o quinto, R$ 100. Os vencedores das demais categorias ganham medalhas. Homens e mulheres serão premiados separadamente em cada categoria e todos os participantes receberão medalhas de honra ao mérito, kit da corrida contendo uma viseira, frutas e numeração, segundo a organização.
A iniciativa de realizar a prova é do amante das corridas de rua Jerffesson Costa.
- A onça é o símbolo da Amazônia que representa, garra, determinação, bravura e coragem. Por isso aqueles que correm na selva, consideramos não apenas como melhores, mas sim como os atletas da Selva por possuir o mesmo espírito da Onça. ACREDITE no Amapá, ACREDITE na Corrida na Selva.- declara.
A organização espera um bom número de atletas inscritos até a hora da prova.
As inscrições podem ser feitas no Marco Zero e pontos autorizados até às 17h00
Mais informações nos telefone: (96) 99162-4707.

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Corrida de Rua: Grande indústria esportiva e econômica do século.

Meia Maratona do Rio de Janeiro (Foto: Divulgação)
Não é de hoje que cada vez mais pessoas buscam a corrida de rua como esporte, isso acontece porque o nosso esporte é cheio de peculiaridades que não encontramos nos demais, desafios subjetivos faz com que você busque sempre se superar e a cada corrida buscar o ápice de sua forma física. Alvitrado já há alguns anos como a “a onda do momento'', no esporte, a corrida de rua deu passos largos para querer, finalmente, ser uma peça importante no mercado do esporte no Brasil. Atração nas principais capitais, ultimamente a corrida tem começado a entrar no calendário também de cidades grandes do interior e nas demais capitais brasileiras com os belíssimos circuitos de rua.
Especula-se que em média haja 100 mil filiados à Confederação Brasileira de Atletismo só nas provas de pista (tentamos contato com a CBAT para confirmar um número exato e não conseguimos). Em se tratando de Corridas de Rua, os números mais ou menos confiáveis são aqueles baseados nas inscrições de pessoas nas provas regulares no país. Nesse cenário, calcula-se que temos entre 6 e 8 milhões de praticantes, sendo os números mais otimistas chegando a 10 milhões. No Amapá, estima-se que mais ou menos 30 mil pessoas sejam corredores de fim de semana ou caminham pela orla da capital Macapá dia sim dia não, e estima-se  também que exista ao menos 7 mil corredores fiéis hoje no estado, pessoas que já correm a bastante tempo ou que já focam sua preparação voltada à corrida. Ao fazer esse raio x nos deparamos com um paradigma; porque tanta gente procurou o Atletismo na última década? E por que esse número cresceu só agora?
Só agora nos brasileiros fomos compreender a indústria potencial que é o Atletismo, vejo que muitos promotores de grandes eventos de atletismo foram buscar inspiração, principalmente, nos Estados Unidos, onde hoje existe as mais badaladas provas de Rua do Mundo; Maratona de Chicago, Boston, New York... essa inspiração do mercado brasileiro no americano, fez o país tornar a corrida de fato uma parte da indústria do esporte. Observe, nos EUA, pelo menos 25 milhões de pessoas praticam corrida de rua (procurei uma informação concreta de quantas pessoas correm no Brasil mas não encontrei), os dados são da Sporting Goods Manufacturers Association (SGMA).
A realidade por aqui está mudando, porém é preciso esperar um pouco mais ao meu ver, mas estamos próximos de se tornar uma potência. A grande sacada é a mídia , antes tendenciosa ao Futebol, a TV aberta começou a da notoriedade ao Atletismo, isso despertou ainda mais o interesse de grandes empresas  vislumbrando esse esporte como uma forte ferramenta  para venda de seus produtos através de atletas e clubes. Pare agora, comece a raciocinar a coisa, veja; Há alguns anos, a Globo inseriu o projeto “Eu Atleta'' dentro do programa Bem Estar. Todos os dias vemos exemplos de pessoas que usam a atividade física para mudar de vida. É a melhor forma de popularizar a prática.
Thaison? E por que você acha que a chegada da TV aberta no Atletismo é tão importante?
Veja bem! Como eu mesmo já publiquei em matérias anteriores, eu falei que o atletismo é o esporte mais democrático do mundo, não foi? Acho que devem lembrar. Pois bem. Diferentemente de modalidades como futebol, automobilismo, vôlei ou basquete, a corrida de rua não tem no atleta de alto rendimento o grande motivo para levar a pessoa a se interessar em consumir e praticar o esporte, não é mesmo? Ou você começou a correr porque me viu correndo e queria correr também? Acho que não, né? Geralmente o que leva alguém a começar a correr é o interesse pela qualidade de vida. É por isso o número de assessorias esportivas cresceu em nosso estado, pessoas viram que saúde é algo que as pessoas investem sem pena. Quando a Globo coloca a corrida e o atleta amador no primeiro plano, obviamente vamos caminhar para um aumento do interesse das pessoas “comum'' para a prática de atividade física, nesse caso a corrida. Nesse cenário, a tendência é a corrida ganhar espaço.
Eu sou bastante crente que nos próximos 10 anos marquem o verdadeiro grande salto da corrida de rua no Brasil. O elemento que faltava para que a prática deixasse de ser restrita às pessoas que vivem nas grandes cidades do país começou a entrar no jogo., hoje vemos até transações financeiras por passe de atletas entre os grandes clubes, atletas ganhando cada vez mais, sendo mais valorizados pelas empresas patrocinadores e estes cada vez mais vendendo seus produtos. Um indício ainda maior disso passa pela observação do que as marcas esportivas estão fazendo no segmento de corrida, um dos que mais receita gera para essas empresas. Quando muitas delas deixam de focar o atleta de alta performance e passam a buscar o entretenimento das pessoas, é sinal de que a biruta vai virar.
Uma nova era está próxima para a corrida de rua no Brasil. É viver para crer.

Gostou? Curtiu? Se você "curtir", "comentar" ou "compartilhar" essa publicação já vai me ajudar de mais, colega. Conto com seu apoio, em?! Grande abraço amigo (a), corredor (a).

REDES SOCIAIS


Facebook: Thaison Viana
Twiter: @Thaison_Oficial
Instagram: @thaisonv1_oficial
Gmail: thaisonv61@gmail.com