domingo, 22 de maio de 2016

DOPING, uma "praga" no esporte de elite e muito mais no esporte amador.

Foto: Wikipédia
Em toda minha pequena carreira de atleta, vi muitos atletas buscando meios ilícitos para chegar ao ápice de suas carreiras, infelizmente! hoje é assim! Não é nenhum mérito a esses atletas que usam tais substâncias proibidas para se sobressair dos demais, como também, por outro lado, não se caracteriza como demérito, uma vez que só usar "drogas" não é significa que o atleta vai correr muito, ele tem que treinar bastante, não se engane com essas substâncias, só tomar não adiantará nada, amigo(a). É preciso treinar muito, mais muito mesmo para que essas substâncias façam o efeito desejado. Costumo falar que se aqui no Brasil o sistema de antidoping fosse como na Europa, seria muito mais eficaz e eficiente. No Brasil os teste de doping são muito superficiais, nada muito aprofundado.
O doping nunca esteve tão evidente, apesar de muito falado atualmente, não é de hoje que ele existe, ele vem de muito mas muito tempo atrás, arrisco dizer que desde o surgimento do esporte, uma vez que o atleta cada vez mais busca meios para melhorar sua capacidade física, motoro e outros aspectos fisiológicos. Mas o que leva um atleta a se dopar, Thaison? Bom, muita das vezes a falta de informação é um dos principais motivos, lembro-me de quando treinei no Rio de Janeiro com o Drº Henrique Viana da Pé de Vento, ele exigia de todos os atletas que qualquer remédio que fossemos usar deveria passar por seu conhecimento, por medo de conter substâncias proibidas nestes medicamentos. Mas existe também atletas que buscam se beneficiar de forma intencional e criminosa, usando estas substâncias para alcançar resultados que talvez somente com treinamento puro poderia ser impossível ou demorar bastante. O que está causando espanto hoje é dia as autoridades esportivas é o seguinte; doping deixou a ser coisa de atletas com grandes resultados, hoje atletas amadores também estão usando estas substâncias e com muito mais frequência do que os atletas profissionais, uma vez que 99,99% das competições que esses atletas participam não tem nenhum controle de dopagem, deixando-os livres para usar e abusar de qualquer medicamento ilícito.

No Brasil muitos médicos, treinadores..., criticam a metodologia de outros países para com seus atletas, EUA é um exemplo disso; com alto investimento em medicamentos desenvolvidos em laboratórios, profissionais mestres e doutores, grande norral, equipamentos de última geração, em fim, os Estados Unidos nunca esteve tão na mira da WADA (Agência Mundial de Anti-Doping) como hoje. A última bomba do esporte norte americano foi o caso de suspeita de doping dos atletas Mo Farah e Galen Rupp, treinados por Alberto Salazar, treinador americano coordenador de um projeto de descoberta de talentos da Nike. Alberto foi acusado de dopar Galen Rupp, que é atleta americano, e Mo Farah, atleta inglês. Até hoje nada comprovado.


Bom, sabemos que não é fácil conquistar os resultados sonhados, mas trapacear não é a melhor forma de se chegar ao sucesso em sua carreira, treine muito, foque nos resultados e diga NÃO ao doping.



quinta-feira, 19 de maio de 2016

Treino em escadas é recomendado para fundistas? Tem benefícios?

Perfeitamente. Então vejamos os benefícios deste tipo de treino. Amigo(a), não só subir como descer também é benéfico, porém, todo cuidado é pouco. Subir, bem como descer, deve-se fazer nas pontas do pés, principalmente descer, pois todo mundo tem a mania de descer tocando o solo com o calcanhar, haja coluna vertebral para aguentar o tranco. Já vi gente parar de correr por problemas de coluna, fiquei um bom tempo competindo com um problema assim por ingerência. Há de se observar também outro grande benefício que é o fortalecimento da musculatura e, digamos, o destravamento das articulações, claro que de uma forma que você comece no nível "juninho", vamos dizer assim, até chegar no nível "Mo Farah", rs.

Gente, é importante falar que descer também tem-se que ter cuidado para não escorregar e cair sentado, além de descer correndo, pois descer andando demora mais e não trabalha direito os glúteos, ou no português claro, a parte de trás das pernas, essencial na corrida, mais até do que a parte da frente, a parte posterior da perna é que nos faz ir pra frente, ou seja, aquele corredor que não tiver a musculatura traseira da perna fortalecida, vai sofrer na corrida, muito mais se correr em ritmo forte do começo ao fim da prova. Descer escada, correr de costas, descer sempre vai ajudar a trabalhar/fortalecer a parte de trás da perna, pois é os músculos traseiros que nos levam para frente.
É isso, subir e descer escada é excelente para corredor de fundo, mas, é preciso praticar esse exercício com cuidado, sem exagero e com freqüência de uma vez por semana no máximo e na base.

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Planilhas de treinos em sites, revistas esportivas são eficazes?

Bom, hoje irei ter o prazer de elucidar um assunto que sempre falo aos meus amigos mais próximos, vamos polemizar ou despolemizar este tema. Na minha humilde opinião, esses treinos não serve pra você, pelo simples fato de sermos pessoas diferentes, somos diferentes. Eu gosto de cozinhar, sim! Emerson Rabelo, pode falar melhor disso a vocês, em fim (vamos voltar ao assunto), pra mim essas planilhas são como uma receita de um bolo ou de algum dos pratos que costumo preparar, por exemplo, pois não encontramos subjetividade nelas. Planilha tem que ser feita exclusivamente pra você. Os seres que criam essas planilhas pensam que elas servem para todo mundo, não se preocupam com o metabolismo, com a parte fisiológica de cada indivíduo, diga-se de passagem, eles nem sabem quem será o abençoado que irá ser o usufrutuário daquele treinamento. Essas planilhas são umas verdadeiras bombas relógios, prontas para explodir quando o atleta iniciante, sem técnico, está mais empolgado, pois sem o acompanhamento de um profissional, o iniciante, ou até mesmo um atleta amador com anos de estrada, cometem os mais incríveis erros, que só um profissional corrige.

Vocês podem alegar; "essas planilhas para mim são apenas uma referência", é aí que se enganam. Geralmente quem se guia por elas, não tem um profissional da área que os acompanhe, aí meu amigo, você está no sal. Porque, uma hora ou outra, você vai acabar cometendo um erro que poderia ser evitado se tivesse sendo acompanhado por um profissional. Tudo bem, os profissionais também erram, mas pelo menos você não vai ficar frustrado em não poder colocar a culpa em alguém se tiver treinando sozinho. Os profissionais da área estudaram para isso, levar a culpa por alguma "cagada" que possam vir a fazer. Já se você estiver treinando sozinho, não vai poder chorar o leite derramado. O que essas revistas  e sites deveriam fazer, não é dar o peixe, mas ensinar o atleta a pescar, ou seja, colocar matérias falando sobre fisiologia, sobre os métodos e suas peculiaridades, como por exemplo: Intervall Training - Falar como surgiu esse método, como ele é aplicado, qual a sua intensidade num treinamento, qual a sua frequência dentro de uma periodização. Assim, o atleta com um pouco de bom senso verá o que é bom para ele, ou não. É por isso que criei este Blog, não sou nenhum mestre da corrida, não sou nenhum atleta olímpico, mas procuro passar a você as ferramentas, daí você constrói seu caminho com elas. Algo interessante é o seguinte: como esse treinador anônimo vai corrigir os vícios de seu atleta? como ele vai saber seu rendimento? suas dores? em fim. Todo atleta iniciante comete uma gama de erros, tais como postura, coordenação, etc. Volto a perguntar: Como ele corrigirá esses erros à distância? Não tem como. A fase mais crítica de um atleta é o seu início de carreira, é quando o técnico tem que acompanhar todos os seus passos. Passado esse período, aí sim, ele poderá diminuir a frequência de visitas ao atleta, mas nunca menos de três vezes por semana, até a confiança entre ambos for completa. Pensem bem, vale a pena correr o risco? Um médico atende pacientes em bloco, todos de uma vez, e prescreve o mesmo remédio para todos independentemente da doença de cada um? Pense nisso! Um grande abraço amigo (a).


terça-feira, 17 de maio de 2016

Conheça o Fartlek. Saiba o que é e como funciona este treinamento.

Africanos em treinamento de Fartlek.
Primeiro vamos a história deste Treinamento. Nos anos 20 um sueco de nome Gösta Olander observou que em seu país e nos vizinhos, como Finlândia e outros, as temperaturas no inverno eram implacáveis. Dada às semelhanças desses países e climas, Gösta, em plena natureza, soube projetar o método finlandês de treino com uma nova psicologia, despojando-o da austeridade e dos grandes rigores que caracterizavam o método do país vizinho. O método fartlek é caracterizado pela sua realização, em ambientes bucólicos e felicidade em realiza-los, pois não se prende a nenhuma rigidez de distâncias, dando liberdade ao atleta de realizar o treinamento com corridas rápidas e de enrijecimento. Assim, nem o mais irredutível sedentário pode deixar de observar ou querer fazer esse método de treino, dado a sua liberdade de movimentos. No meu humilde entendimento o método do sueco Gösta consiste em passeios, corridas lentas pelos campos e sprints muito rápidos e breves, onde o atleta desenvolve suas habilidades, como a velocidade e a resistência.

Muitas pessoas, ainda, confundem fartlek com "interval training" (treino intervalado), acham que o fartlek é um interval training realizado em estrada, com distâncias pré-estabelecidas e repetições também. Tradução de fartlek: liberdade e prazer em correr. A diferença é de fácil percepção. Fartlek é contínuo, sem pausa, no mínimo o atleta se mantém trotando. Já o interval training, treino intervalado, o atleta corre uma distancia pré-estabelecida, ou seja, fazer, por exemplo, 10 tiros de 400m, o atleta da pausas, já no fartlek não.

Como vocês viram, o fartlek é um jogo de corridas, mas sem se prender a nenhum plano pré-estabelecido, dando liberdade ao atleta de correr despreocupadamente, dando prazer dele realizar o treino, é uma brincadeira prazerosa, pratique-o, você vai gostar.


sábado, 14 de maio de 2016

Vantagens e desvantagens em treinar em grupo ou com um parceiro.


Bom, hoje irei falar sobre treinamento em grupo ou com um parceiro.Vamos lá. Treinar acompanhado é muito bom, evita-se a solidão nos treinos, consequentemente, o desânimo, mas eu recomendo que alguns treinos que você deva realiza-los em grupo, se possível. Treinos como tempo run e fartlek podem ser feitos em grupo e o fartlek, esse por sinal deve ser feito em grupo, pois cada um dos participantes é um incentivador do outro.
Agora, o treino de rodagem deve ser feito sozinho, evitando uma quebra de ritmo na prova, pois se o atleta roda bem sozinho, a tendência é correr muito bem na competição.

Vou dar um breve exemplo.

Quando eu estive treinando no Rio de Janeiro com a Pé de Vento, em 2014, treinávamos em grupo. Quando saíamos para fazer o percurso, sempre tinha um tarado que imprimia um ritmo mais forte, começávamos rodar com pace de 4'20 e um amigo já alertava: "ninguém irá aumentar o ritmo, esse pace está bom", mas não adiantava, o pau comia, o pace chegava a 3'10... 3'05 por Km. Todos os dias era a mesma competição.

Outro detalhe importante que não posso esquecer de dizer, é que o treino solitário deve ser feito em locais que não tenham muitas pessoas no percurso, pois se tiver, "a casa cai". Vou dizer uma coisa. Onde tem muita gente andando, o atleta quer aparecer, mostrar para quem está andando, ou para uma menina bonita, que corre bonito e em ritmo forte, ou seja, quebra totalmente o que ele estava pré-disposto a fazer.

Resumindo tudo que escrevi, treinar em grupo trás mais prejuízo do que treinar sozinho. Treinar sozinho vai fazer com que sua disciplina, sua força de vontade, seja trabalhada.

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Descubra qual melhor horário para você realizar seus treinos.

Vamos fazer um cerco sobre este tema. Bom, o melhor horário do dia para se treinar, na minha opinião, é aquele em que o atleta tira o melhor aproveitamento do treinamento, ou seja, onde a temperatura é mais agradável, organismo melhor adaptado ao horário e, claro, que dê mais resultado ao atleta.

Teve um tempo que eu acordava de madrugada para realizar meus treinamentos, era um clima agradável e no horário de prova. Nós do norte somos abençoados por um clima muito bom, haja vista que moramos em um país tropical
, que as temperaturas, na maioria das vezes giram em torno dos 25 a 30 em média, aqui em Macapá, onde moro, é um pouco diferente, temperatura diária na casa dos 33 graus e umidade alta. Os atletas de meu estado, acho que não só por aqui, treinam como se estivesse no Quênia, Etiópia.., o que entendo ser um dos maiores erros no atletismo de fundo do Brasil, altas quilometragens semanais em horários inadequados, obrigando o organismo a um desgaste acentuado nos treinamentos, aproveitando muito pouco do treino, ou seja, o brasileiro tem preguiça de acordar com as galinhas e aproveitar o clima mais ameno da manhã, preferindo treinar em horários inadequados, como por exemplo; fazer tiros no sol de 11:00 da manhã. É importante eu falar uma coisa; existe regiões do país onde meio dia é só no "nome" pois o clima é o mesmo durante o dia inteiro, como por exemplo: Porto Alegre, onde geralmente o clima é frio, neste caso, mesmo com esse clima propício não é aconselhável treinar nos horários de 11:00, 12:00, por exemplo, esse horários são sagrados para refeição e dificilmente você conseguirá render, nosso corpo pede comida, nosso combustível, mas isso vai de cada atleta, no meu caso é este meu posicionamento. Na minha opinião o melhor horário sempre será das 6:00 às 8:00 da manhã. Para aqueles que não tem disponibilidade neste horário da manhã, o melhor horário da tarde é entre 17:00 horas até umas 18:30... 19:00. Há também aqueles atletas que treinam dois turnos, sendo manhã e tarde/noite, neste caso o treino mais forte geralmente é no período da tarde, pela manhã os atletas costumam rodar, isso não é unanimidade.

Bom, fiz um breve comentário sobre este assunto, caso fique com dúvidas, entre em contato pelo meu email: thaisonv61@gmail.com e obrigado por ter lido até o final, se gostou compartilhe e dê um "G+1".

terça-feira, 10 de maio de 2016

Alongamento, antes ou depois do treino? Tire suas dúvidas.



Vou tentar elucidar essa sua dúvida de uma vez por todas, corredor (a). Primeiramente, deve-se fazer um aquecimento prévio, coisa simples como, por exemplo, dar um trote ou algumas "retinhas" rápidas de no máximo 5 minutos, o suficiente para aquecer o corpo, nada mais que isso. Mas por quê? Primeiro porque qualquer exercício exige alongamento, até mesmo aqueles que não exige esforço físico, e no caso do Atletismo é indispensável. O alongamento deve ser o mais simplório possível, sem inventar. Não vá querer fazer o que um o Diego Hipólito faz, por exemplo, esse não é nosso foco, aqui é atletismo. É importante você saber que muito alongamento prejudica na corrida, caminhada e exercícios em geral, uma vez que, caminhada e corrida são exercícios de contração muscular e o alongamento distende os tendões sobremaneira, prejudicando aquilo que mais precisamos nesses exercícios, que é contração.

Deve-se faze-lo de modo que você vá esticando progressivamente até sentir os músculos e tendões queimarem, aí volta ao estado normal lentamente. Quanto mais doer melhor, isso é sinal que você está bastante "duro" e os músculos estão alongando. Nada de ficar naqueles balanços doidos, pois, os nossos tendões são como elásticos, se você ficar estendendo e recolhendo de forma abrupta, acabará por rompe-los, assim como o elástico. Por isso a importância de ter um acompanhamento com quem já conhece do assunto.

Agora, de uma vez por todas, a pergunta que não quer calar, fazer alongamento antes ou depois do treino, Thaison? Sim! Deve-se sim, fazer alongamentos antes e depois dos exercícios, mas, de forma racional, nada de exageros. Ninguém está querendo entrar para o um time de contursionista de circo.

Obrigado por ler até o final, se você gostou da um "G+1", compartilhe nas suas redes socias: facebook, twitter... dúvidas deixe seu comentário ou me envie um email, nosso feedback será prazeroso. 

domingo, 8 de maio de 2016

Atletas correm em percurso desafiador de mais uma edição da corrida da Selva em MacapáMili. Confira!

Thaison Viana desbravando a selva (Foto: Flávio Cavalcante).
Determinação, força de vontade e coragem definem os atletas que hoje acordaram cedo pra participar de mais uma edição da Corrida da Selva no 34º BIS, competição alusiva aos 19 anos do Batalhão Ambiental. Os atletas percorreram e desbravaram a selva do interno do 34º BIS, em percursos de 6 km, igual para homens e mulheres civis e militares. A largada e chegada aconteceu dentro do EB, na Duca Serra, espaço que reuniu familiares e amigos dos participantes. Os obstáculos da prova, o ambiente e a linda medalha foram atrativos à parte que despertaram o interesse dos competidores. Minha primeira corrida da selva, fiquei muito feliz em completar mas tive trabalho para me adaptar ao terreno irregular e desafiador, mas completei bem apesar da adversidades, fui 6º geral.

Todos os atletas inscritos na prova que cruzaram a linha de chegada receberam uma medalha de participação.  A Premiação foi dividida entre o 5 primeiros civis no masculino e feminino e também para os 3 melhores militares, também no masculino e feminino. Para o percurso de 6 km foram ofertados troféus do 1º ao 5º lugar geral e do 1º ao 3º militar. O campeão geral (masculino e feminino) da prova recebeu o prêmio maior no valor de R$ 300,00 mais troféu e brindes. No masculinos quem venceu foi o atleta José Maria Arruda, já no feminino ficou com o lugar mais alto do pódio a atleta Maria Ivonete
Militares desbravam a selva.
Na rua ou na selva 5, ou 10 km, o que vale é o esforço para muitos dos atletas amadores e profissionais que deixaram o conforto de casa para correr na manhã de domingo, dia das mães. Achei a corrida muito bem organizada. Distribuíram água em determinado ponto o que ajuda o atleta, é um percurso que seleciona o participante, duríssimo e com obstáculos desafiadores, confesso que nunca antes corri uma corrida tão desafiadora. Deram água nos lugares certos e a sinalização foi boa, com pessoal orientando os participantes. Destaca-se também a participação daqueles que correm por amor ao esporte e o ato de conceder medalhas a todos é um incentivo ao atleta a amador. Só fazendo um adendo, o que mais me chamou a atenção foi a participação em peso das mulheres elas se fizeram presentes na corrida, foram um show a parte, parabéns guerreiras.
A realização da competição ficou a cargo do organizador Jeferson Costa através do Batalhão Ambiental e contou com o apoio da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Exército Brasileiro. Fica nosso agradecimento aos organizadores. Feliz aniversário, Batalhão Ambiental. A selva nos une!
Créditos das imagens: Flávio Cavalcante 

sábado, 7 de maio de 2016

Melhores tênis para quem vai encarar uma corrida rústica. Veja as dicas!

Hoje escolhemos um tema que vem ganhando adeptos no Brasil e em nosso estado: a Corrida Rústica, também popularmente conhecida corrida em selva, em montanha, rústica..., ou corrida em trilhas. Assim como a corrida na rua, este segmento requer atenção para que os benefícios sejam maiores do que as dores e lesões tão comuns, sejam em atletas experientes ou iniciantes, ninguém está imune desses fatores negativos. E como sabemos, a escolha do calçado certo pode evitar problemas futuros, digamos que o tênis é o coração do corredor, meus amigos. Nesta publicação tentarei auxiliar você na escolha que requer tanto cuidado, ainda mais se tratando de corrida em trilhas.
Muito diferentemente da corrida de rua, corrida em trilhas possuem uma particularidade que influencia muito no tipo de tênis a ser usado: o terreno. A irregularidade do solo e a variação de aspectos como água, areia, lama, terra e pedras será o principal fator a ser observado na hora de comprar seu "pisante". É importante falar que este meu poster irá complementar o anterior que fiz sobre corrida rústica, então, se você não viu, ao ler este vá na página inicial de meu Blog e procure-o que irá ser de fundamental para seu entendimento. Porém, não é só isso. Então iremos fazer um apanhado completo de todos os fatores para que você fique seguro e confortável durante o treino ou durante a competição.
Tênis para trilha.
Existe uma grande diferença entre calçados para trilhas dos tênis para corrida de rua. Na rua conseguimos ter uma antecipação melhor de alguma irregularidade no terreno, às vezes corremos em zig zag justamente por esse motivo, sair do piso desregulado, na selva isso é impossível. Em trilhas esta irregularidade é constante, a qualquer momento podemos topar o dedão do pé em uma pedra, sair de uma trilha de terra fofa e logo depois ter que atravessar um local com água, pular sobre árvores no chão e etc.
Existe uma infinidade de tênis que irão te apoiar na hora da corrida. Irei tentar elucidar tudo que foi dito e passando minha dica para você que irá correr amanhã na Corrida da Selva em Macapá. Como o Blog está cada vez mais visualizado e por gente de outros estados, desconsidere a parte "para você que irá correr amanhã na Corrida da Selva em Macapá" e usufrua do restante do conteúdo desta publicação. 
Vamos as dicas!
Esta dica é importante para qualquer tipo de corrida. A primeira coisa que devemos saber é qual o nosso tipo de pisada. Neutra? Pronada? Supinada? É preciso identifica-la para que se possa escolher o tênis ideal para nosso perfil, pois para cada tipo de pisada haverá um calçado que dê o suporte necessário ao corredor, isso é fato. Ainda não fiz publicações envolvendo este tema - tipos de pisada - por falta de noções técnicas sobre o assunto, mas em breve, com auxílio de um profissional, iremos tratar sobre o assunto. 
Outra dica é sempre comprar uma numeração maior do que a sua. Em trilhas os seus pés devem ter espaço dentro do calçado, pois devido à irregularidade do terreno o impacto dos seus dedos com o bico do tênis é muito maior. Por serem em sua maioria calçados com poucas saídas e entradas de ventilação, o uso de meias mais grossas é necessário para manter os pés secos, e quem corre sabe bem o quanto uma meia nos rouba espaço dentro do tênis. E por último, os pés devem ter espaço suficiente para incharem, fato muito mais comum em corredores de trilha, haja vista exemplos disso na últimas provas em Macapá, teve corredores torcendo o pé, outros fraturando dedos e etc. Mas fique atento, este espaço extra não pode fazer com que seus pés percam a firmeza e nem que seu calcanhar salte pra fora a cada pisada, o tênis tem que se manter aderente e confortável, caso fique muito espaçoso isso pode valer sua corrida, fazendo você abandonar a prova.
Espero que com estas dicas você se dê bem na escolha para o tipo de tênis perfeito para você! E, claro, Amanhã desejo uma boa corrida a todos!
Se você gostou desta publicações no ajude compartilhando em suas redes sociais, caso ficou alguma dúvida nos mande mensagem através dos comentários ou via email, no endereço: thaisonv61@gmail.com, marque seu amigo (a) corredor (a) nesta publicação.

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Como correr de forma eficiente e eficaz. Diminua o esforço físico!

Atletas africanos com ótima mecânica de corrida.
Vamos lá, corredor.  Falarei agora sobre um assunto que está começando a ser muito presente no mundo das corridas, que é a técnica de corrida. Nunca antes tão falada.
A definição mais simples que posso fazer sobre este assunto é a capacidade de executar de forma mais eficiente seus treinamentos. Este conceito deriva outro muito importante e que será fundamental em saber por que trabalhar a técnica de corrida, é o conceito de eficiência. Eficiência neste caso é dada por a capacidade de correr mais rápido com menos esforço, algo interessante não é mesmo? O atleta se torna mais eficiente quando a mesma velocidade de funcionamento, exige menos custo de energia para ir em determinada velocidade, ou quando para o mesmo custo de energia, é capaz de correr mais rápido.
Os objetivos são claros:
  • Melhorar a nossa corrida de velocidade
  • reduzir a fadiga
  • evitar lesões
  • Melhora o condicionamento físico
Para fazer isso, devemos saber individualmente o assunto que estamos a trabalhar e quais são as suas principais deficiências técnicas, como eu costumo dizer: treinamento de corrida ou é feito para você ou não serve, acredite nisso. Daí, devemos trabalhar aspectos muito importantes, tais como a força nos pés, reforço muscular... devemos gastar de energia somente o necessário. Nada de exageros.
Na maioria dos casos no campo do atletismo, as deficiências técnicas mais importantes são:
  1. Falta de força na parte inferior do corpo;
  2. O desemprego coordenação;
  3. Pouco controle dos movimentos executados.
Outro aspecto é a conhecer o seu padrão biomecânico, este temos que comparar com de alguns corredores com mecânica padrão. Não será a mesma de um corredor de elite, a principio, mas pode chegar nesse nível sem estresse. 

quarta-feira, 4 de maio de 2016

O custo de ser um corredor de rua.

Faça as contas corredor.
Os amantes de corridas de rua certamente sabem o que vou falar agora. Todos os dias o corredor vive um dilema. Atualmente, com a expansão das provas de rua no norte do país, pudemos sentir o gostinho de correr uma corrida de verdade, sim! Consequentemente, sentir no bolso. Quantas vezes você não já se pegou na frente do computador olhando os calendários das corridas nos sites de cronometragem sonhando em participar dessa ou daquela corrida top das top?



Não me recordo quantas vezes fiz isso: Circuito Caixa Brasil, Adidas, São Silvestre, Corpore, Nigth Run, Track and Field, Meia daqui, Maratona dali,Cross não sei das quantas...


Isso é corriqueiro em nosso dia a dia, essas corridas não costumam dar o ar da graça em nossa cidade ou mesmo em nossa região, então, no mesmo momento abrimos o site de uma, duas, três, quatro... companhias aéreas e vemos os preços das passagens pensando, com muito entusiamos e otimismo: “vou conseguir uma promoção show, quem sabe uns 250,00 ida e volta para a Meia do Rio!” (risos).



O resultado disso é que desanima, pois promoções assim, hoje, são quase que impossíveis senão impossível! Acho que hoje o normal deste trecho é mais ou menos uns 700,00, em média. Mas contamos com a sorte e buscamos ao menos um "precinho" menos salgado. 
Daí vem o drama!



O cartão de crédito/débito já não tá lá essa coisa toda, limite baixo, cheio de dívidas, quase no zero, ai você vai numa loja de corrida no shopping e ver aquele tênis que só basta calçar e ele já corre sozinho, aquela camisa da Adidas, Nike, Mizuno ultra mega power, linda e que você nem sente no corpo, daí bate o desespero e você acaba comprando. Só ai já foram em embora uns 700,00 reais, muita grana não é? 
Fora os 70...80,00 com as revistas, os 50,00 em cada inscrição e etc. Ah! Não podemos esquecer os géis carboidratos, squeszes, garmim, viseira, cinto de hidratação e outros que calculando da em média 1.500,00.

Calma! Falta alguns bugigangas ainda: meias, óculos, protetor solar para os mais sensíveis, isotônico, bermuda, canelito, são tantos acessórios quer fica difícil numera-los. Somando tudo isso, em média um custo de 3.000,00 (três mil reais).

Ufa! Vou chegar ao fim com isso, é o melhor a fazer antes que eu desmotive um (a) ou outro (a) com este poster. Obrigado por ter lido até o final, me ajude a divulgar este blog, vamos torná-lo o maior do estado.

Dica de treinamento de força para fundista.

Condicionamento e musculatura invejável dos fundistas africanos. 
Eis a grande questão. Corrida de rua requer preparo físico, psicológico... e a principal maneira de aprimorar a forma física e os seus resultados competitivos, é através do desenvolvimento das suas capacidades físicas, ou seja, a resistência, a velocidade, a força, a flexibilidade e a coordenação motora, como sempre digo neste Blog. Sua planilha não se difere das outras, talvez na metodologia, mas sempre haverá treinos longos, curtos, tiros, fartleks..., conforme a base e os resultados do atleta, ou seja, na sua “performance”. Por exemplo, no caso de um velocista, a força e a velocidade são as capacidades físicas que mais devem ser treinadas, porém no caso de um tenista, a agilidade e a coordenação motora, assumem uma importância muito maior.
No caso dos atletas de meio-fundo e fundo a capacidade física mais importante para o resultado competitivo é, sem qualquer duvida, a resistência e principalmente a resistência de longa duração ou seja, a resistência aeróbia. Em convivência com o amigos fundistas, troca de experiências, eu pude concluir: Se você tem um ritmo de rodagem bom e faz fartleks, já é o suficiente para ir para grandes provas e fazer um "tempaço". Contudo, é um equívoco manter o corpo neste padrão de treinamento, na minha opinião, treinos exclusivos tendem a deixar o corpo e a mente relaxados de mais, então, NADA DE EXCLUSIVIDADES, trabalhe tudo, pelo menos em 2 a cada 5 planilhas anuais. 
Veja bem, este tipo de treino é indicado para o fim de temporada do atleta, por volta de Janeiro e se estende até fim de Fevereiro mais ou menos, não costuma ter mais que 6 semanas. Como já comentei em uma publicação anterior, correr e cansar é normal, agora, sempre estar cansado é um prolema que o atleta pode ter adquirido devido à ausência deste tipo de treinamento.Se o atleta for resistente, for mais forte, mais rápido e mais coordenado, é óbvio que é um atleta mais completo e com melhores possibilidades de progredir e realizar melhores resultados competitivos. Ao perceber que está indo bem nos treinos e pipocando nas provas, procure corrigir algo em seus treinos.

Deixarei uma simples dica para aqueles que talvez estejam precisando.
1 - 30 metros de skipping médio/alto;
2 - 5x 10 agachamentos, sendo que a cada 10 dê um salto;
3 - 10x10 corrida em escadaria, a cada 10 descanso de 1 minuto...

Mais dicas (planilha completa) mande email para: thaisonv61@gmail.com 

domingo, 1 de maio de 2016

O crescimento das corridas em trilhas (Cross Country) em Macapá. Vai correr uma? Veja as dicas!

Corrida Cross Country (Foto: Thiago Diz).
Muitas pessoas optam por algo diferente dentro do universo das corridas de Rua, por ser algo tão versátil permiti essa flexibilidade. Uns querendo fugir da mesmice, outros entrar em contato com a natureza, e alguns buscam a emoção e o lado desafiador deste universo paralelo das corridas de rua. É fácil pensar em motivos subjetivos para participar de provas disputadas em terrenos menos convencionais, como terra, trilhas e areia. Ainda mais sabendo que os benefícios que esses eventos proporcionam são bem mais palpáveis. Tomando algumas precauções na preparação e no dia da corrida, é possível ganhar não só em motivação, como também em performance.
As provas rústicas, assim também conhecidas, seja em praia ou em montanha, são uma forma de desenvolver ao mesmo tempo força, resistência, velocidade e coordenação motora em meio a um ambiente novo e desafiador. Muitas delas seguem o princípio das competições de Cross Country, ou seja, são disputadas em traçados com grande variação e terreno acidentado.
Foto: EFE
Não é à toa que nós, corredores, em tempos de treino de base, buscamos terrenos deste tipo para nossa preparação, fazer um misto no treino. Por isso até hoje muitos corredores de elite usam os percursos em terra batida como preparação. Isso porque, dentre outros motivos, ao obrigar o atleta a saltar e desviar de obstáculos, é desenvolvida a força e reflexos. Os benefícios são sentidos ainda na coordenação motora devido ao terreno irregular, que também colabora para o fortalecimento dos músculos do pé e da perna, fundamentais para que a pisada se torne mais eficiente.
Além disso, as corridas em trilhas, cross country, rústicas, como queira falar, são provas com algumas peculiaridades. Nessas provas, é muito difícil definir previamente um ritmo, principalmente sem experiência prévia, por isso fica aberto a disputa para qualquer atleta, todos podem vencer, diferente das corridas de rua quando o corredor sabe o ritmo a ser imposto por ele na prova, esse é o grande barato. Meu maior desejo, desde que vi crescer esse evento no Amapá, é justamente correr uma prova assim. Nunca deu certo! Mas sigo acreditando que a hora vai chegar, até mesmo pelo momento que estou, voltando aos treinos quero ganhar mais confiança para fazer o percurso duríssimo desta prova.
É importante também falar sobre a questão "pace". Não podemos comparar provas de rua com provas cross country. Então preocupe-se mais em completar o percurso do que fechar uma grande marca. E atenção! Para aqueles que pretendem correr uma prova deste tipo é importante estar preparado, é uma prova que exige bastante. Fortaleça a musculatura e prepare o psicológico para encarar o trajeto. Dia 08 de Maio tem evento previsto em Macapá. É mais uma edição da corrida da Selva, ocorrerá no interno do 34º BIS, na rodovia Duca Serra. 

Mais informações na página do evento no Facebook: https://www.facebook.com/rallynaselva/?fref=ts
Matéria: Papo de Pista