quarta-feira, 9 de outubro de 2019

No Amapá, Juiz julga improcedente ação de corredor de rua que pleiteava registro de seu tempo de prova

Foto: Reprodução Google
As corridas de rua no Brasil têm ganhado cada vez mais adeptos, e no Amapá tornou-se atração matinal aos finais de semana, de fato é um esporte que ajuda as pessoas a conquistar maior qualidade de vida e serve também como antidepressivo, porém um fato que aconteceu no dia de hoje (09/10), diga-se de passagem, fato inédito no Amapá, chamou a atenção do público running. 

Uma ação judicial que tramitava na justiça estadual do Amapá desde o dia 18 de março de 2019 que envolvia a empresa EcoTur (Peuara Eventos Esportivos) e a maratonista Tânia Pombo Reis chegou ao fim na data de hoje. A atleta Tânia Reis arguiu que participou de um evento organizado pela empresa supracitada, evento este denominado Maratona do Meio do Mundo, e que não teve seu tempo registrado no sistema de cronometragem eletrônica, o que segundo ela, era seu direito e responsabilidade da empresa prestadora do serviço disponibilizar seu nome e tempo para consulta dos resultados, no outro polo da ação estava a empresa EcoTur, que porém, juntou aos autos provas de qu
e a atleta usou indevidamente o chip eletrônico, que era pra ter sido fixado junto ao tênis e foi fixado indevidamente junto ao número de peito por parte da atleta.

O Juiz do Tribunal de Justiça do Amapá, Carlos Alberto Canezin, inciou a audiência fazendo perguntas a atleta que desde logo deixou claro que estava ali com intuito somente de ter seu tempo reconhecido e divulgado pela EcoTur, a empresa referida no entanto insistiu que a atleta não leu o regulamento e que não usou corretamente o chip e que por isso não teve seu tempo auferido.

Canezin, portanto julgou improcedente a ação em desfavor da impetrante Tânia alegando que a atleta não trouxe aos autos prova material ou imaterial que comprovasse a responsabilidade da EcoTur. Logo em seguida o Juiz encerrou a audiência e arquivou o feito.

Número do Processo: 0011760-21.2019.8.03.0001

domingo, 24 de junho de 2018

Sesc Triathlon Brasília, DF, reúne cerca de 700 atletas com participação ilustre de um triatleta do Amapá.

Adonis durante a prova Sesc Triathlon 
em Brasília-DF.
"neste esporte não se vai de elevador, e sim de escada, ou seja, degrau por degrau, respeitando sempre o limite do corpo e não ultrapassando etapas"



Cinco minutos de prosa com o Triatleta Adonis Farias, 46, carinhosamente chamado de "Pit Bull", paraense, radicado no Amapá, representante comercial, pai, filho, nadador, ciclista e corredor. E logo você perceberá que se trata de um triatleta com grande conhecimento e plena consciência de suas condições como atleta. Sereno e concentrado. Adonis já disputou as melhores provas de triathlon do Brasil. Sua participação recente em mais uma edição do Circuito Sesc Triathlon em Brasília-DF deixou claro suas intenções. Veja o que o atleta tem a dizer:

PAPO DE PISTA: Adonis, conte-nos um pouco sobre sua história no Triathlon.

Essa é minha 5ª prova oficial no Triathlon, desde 2014 quando comecei treinar, mas minha primeira prova veio 2 anos depois, em 2016, fiz 3 anos de Triathlon, sendo minha primeira prova o Circuito Sesc Triathlon de Mosqueiro, no Pará. Tive um grande incentivo para chegar até aqui, quando um amigo me deu algumas dicas preciosas, aprendi que "neste esporte não se vai de elevador, e sim de escada, ou seja, degrau por degrau, respeitando sempre o limite do corpo e não ultrapassando etapas" comecei com provas pequenas, sei de onde vim e sei onde quero chegar. Minha base nas provas pequenas me credenciam a chegar além.

"Da prova Sesc Triathlon, foi apenas um alvo, ter completado esse desafio com maestria, leveza e dor... foram temperos necessários para que nos suspiros finais e profundos, no pórtico de chegada, no tapete vermelho, como costumo me referir, a tão sonha linda de chegada"


PAPO DE PISTA: Sobre sua lesão dois dias antes da prova, conte-nos um pouco sobre como ficou o psicológico, lhe dar com esse drama depois de ter treinado muito para esse evento?


Bom, é muito bom essa pergunta, pois vale ressaltar que em semana de prova o atleta deve-se manter concentrada, pois não adianta inventar, o que tinha de treinar já foi treinado e foi num vacilo desses que me lesionei dois dias antes da prova. Uma semana da prova é bom o atleta manter-se  mais focado. Ir ao cinema, distrair um pouco, nada de treino estranho ao que você sempre trabalhou. O que me segurou foi minha preparação, estava muito bem preparado, tive uma boa natação, uma boa corrida, na bike deixei a desejar, senti ainda as dores da lesão dois dias antes do evento. 


PAPO DE PISTA: Provas como esta, que foi o Circuito Sesc Triathlon de Brasília, são pequeno estágio para um futuro e ousado plano de correr um Iron Man?

Exatamente. O cara pode ser bom, mas ele tem que passar por essas etapas, isso é uma escola, temos que respeitar as escalas.


PAPO DE PISTA: E sua rotina de treinos em Macapá? Não vemos muito sua rotina nas Redes Sociais. Conte-nos um pouco como é.

Como eu estou focado em determinadas provas, tendo meu calendário anual, não posso furar as etapas, nesse meio termo, por exemplo, correr uma corrida de rua qualquer, isso foge do planejamento de meu treinador, e consequentemente me prejudicará. Isso é planejamento. A planilha ela é matemática. Não se pode, nunca, furar treinamento. Meu treinamento ele é solitário, pois o treinamento das três modalidades, pela planilha, é diferente da pessoa que só corre, ou nada ou mesmo pedala, pois são três modalidade. Nada e correr até dá, mas pedalar 100km, por exemplo, é muito complicado, um treino 100% solitário, ter um parceiro para correr 5km é diferente de ter um parceiro para nadar 500m, correr 21km e pedalar 100km... É difícil.

PAPO DE PISTA: E para chegar a esse nível no Triathlon? Tem algo que lhe atrapalha? Como é conciliar a vida pessoal com essa árdua rotina?

Bom, não tem uma coisa que me tire o sono, nada me atrapalha nesse quesito, consigo conciliar a rotina, meu trabalho, meu filho e o esporte. Isso até me ajuda, o meu desafio com o esporte me ajuda a ganhar dinheiro, eu trabalho na área comercial, e quando percebi meus números na minha empresa, - trabalho em uma empresa de grande porte - eles triplicaram, uma crescente que devo a prática do esporte. O único empecilho que posso classificar é a solidão dos treinos, pois Amapá a fora os grupos de triathlon revezam um ajudando o outro, devido as assessorias e equipes que existem. E isso não tenho aqui. Mas tenho que me manter motivado, vendo matérias, vídeos, adquirindo materiais de ponta, isso é bom para barrar essa tristeza que vez ou outra da na gente.

PAPO DE PISTA: Recentemente teve um protótipo, digamos assim, de um Triathlon aqui no Amapá. Você acha que isso é um início de uma nova era no esporte do Amapá? Podemos nos tornar referência na modalidade, haja vista termos um rio propício a prática que é o Rio Amazonas, algumas rodovias desertas?

Pode sim. Sou um apaixonado por esporte. Amo minha cidade também, eu já idealizei várias vezes um triathlon por aqui, já fui até no Sesc Amapá propor a vinda de uma etapa para nossa cidade. Temos um rio maravilhosa, que é o rio amazonas, umas rodovias maravilhosas, etc. Isso valoriza nossos patrimônios. Essa iniciativa privada que houve foi muito bom, mostrar que também podemos, temos potencial, como foi o primeiro da de aperfeiçoar bastante, melhorar e buscar evoluir. Eu quero muito que venha uma prova oficial para cá, já somos bem vistos nas corridas de rua, temos hoje as duas maiores o "IRON MAN" e o "CHALLENGE", quem sabe daqui pra frente não tenhamos uma gigante dessas aqui no Amapá.


PAPO DE PISTA: Adonis, você já é um Triatleta formado, o que você pode dizer para aqueles querem ou já iniciaram na prática?

Não pular etapas, degrau por degrau sempre, sou um amador, classifico-me assim, por exemplo, não sou um IRON MAN ainda, mas estou buscando isso, respeitando as etapas. As vezes uma pessoa corre muito bem, e por isso pensa que vai pedalar bem, e nadar bem, longe disso, cada um de nós temos uma fisiologia diferente, volto a dizer: temos que ir "degrau por degrau", existe uma transição para isso, só quem já experimentou correr, depois nadar ou pedalar logo em siga vai saber do que estou falando. O nosso corpo demora entender e associar que você parou de correr e em seguida vai realizar um novo esforço físico, ou nadando ou pedalando.


PAPO DE PISTA: No atletismo existe a classificação "Elite" e "Não Elite", e no Triathlon me parece não ser assim, ser Triatleta já é ser diferenciado, o que muda, como funciona isso para vocês? 

Conversei recente com meu Treinador, Ale Balman, sobre isso. O Iron Man é a prova mais esperada do Brasil, e meu treinador estava lá. Para chegar ao Iron Man, por exemplo, você deve seguir várias etapas. Sofri. Recebi várias etapas nesse meio termo. Veja uma história interessante.

A HISTÓRIA DO SAPINHO

Um sapinho foi participar de uma corrida, subindo uma montanha, todos o criticavam, diziam que ele não ia conseguir, que era um fraco, em fim. O sapinho foi lá e venceu a corrida e todos perguntaram: Como você conseguiu? O sapinho na verdade ele era surdo e essa é a moral da história, não devemos dar ouvidos as críticas. 



Com essa história de superação e amor ao esporte nos despedimos e desejamos muita sorte ao nosso Triatleta Adonis Farias. 

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terça-feira, 8 de maio de 2018

Corridas de rua vs patrocínio

Corrida de rua no Amapá
Foto: Divulgação
Quem se dispuser a acordar cedo no domingo e fazer um passeio pelas ruas de Macapá provavelmente vai esbarrar em grupos de esportistas uniformizados logo às 6 da manhã. De olho no crescente público engajado em uma vida mais saudável, as marcas disputam espaço para associar seu nome a corridas, caminhadas e afins. A intenção é proporcionar uma experiência de atleta a pessoas comuns - e potenciais clientes - e, ao mesmo tempo, associar sua imagem ao bem-estar.
No cenário brasileiro há empresas que já promovem corridas de rua há anos, como a varejista Pão de Açúcar, a Caixa Econômica e marcas ligadas ao esporte, como a Nike e a Fila. No entanto, o crescimento dos número de corredores atraiu “novatas” para o patrocínio desses eventos, como Herbalife, Unimed, Nestlé e citando o Amapá, a gigante varejista e atacadista Qualimax. 
Um negócio que se tornou gigante. A prática de corrida cresceu 30% ao ano até o ano passado. É natural que as marcas queiram participar.  Vejamos: O calendário de corridas de rua do Amapá lista mais de cem provas no ano, contando formais e informais. 
Digamos que nomeou-se uma espécie de "programa de fidelidade" nas corridas de rua da atualidade. Selos de "Ultramaratonista" e "maratonista", são os que mais chamam atenção do público, convidando-os ao extremo, a busca pelo vulgo "status quo" faz com que a cada dia esses atletas gastem uma verdadeira montanha de dinheiro no fim das contas.
Pioneiro na área, o Pão de Açúcar patrocinou sua primeira corrida em 1993 - na época, atraiu 1.010 participantes. O Ápice da empresa veio em 2013, a maratona de revezamento em São Paulo teve 36 mil inscritos. Os números fazem da prova uma das maiores corridas de rua do mundo, a 3 da América Latina e a maior organizada por uma marca. As primeiras do ranking são organizadas por prefeituras de cidades como Nova York, Paris e Londres. 
As oportunidades para reforçar a marca vão além de colocar o logo na camiseta da prova. O segredo é aproveitar todos os momentos de contato com o corredor para trabalhar a marca. É possível fazer ações na hora da entrega do kit e até durante a prova.

Incentivando o esporte todos ganham, e de quebra as corridas ficam mais acessíveis ao público.

sábado, 30 de dezembro de 2017

Dicas para entrar 2018 bem informado sobre treinamento de corrida de rua

Atleta treinando em altitude, treino de base
Imagem: Google

Para muitos, correr bem só é preciso apenas calçar os tênis e ir treinar, está muito enganado. Ter o seu objetivo nos treinos, monitorar a intensidade do esforço realizado, identificar dores no corpo, descansar quando estiver resfriado e planejar a rotina de trabalho também são fundamentais para você evoluir e deixar os quilômetros para trás de uma forma gradativa, sem pressa. Tendo em vista esses aspectos, separei algumas dicas para você se sair melhor na corrida e evitar as lesões e os problemas.

 

Seu rendimento fica mais baixo no fim da prova – a famosa “quebra de ritmo” ?

Quando você inicia uma prova num ritmo alto, recruta as fibras musculares, o sistema de energia e até os caminhos neuromusculares de forma errada, deixando a musculatura do corredor precocemente fadigada. De uma maneira geral, tente correr os primeiros 80% de uma prova em um ritmo confortável e, se estiver bem, acelere nos 20% finais. Geralmente, atletas de elite usam programas que impõe a esses um ritmo para cada treino, na dúvida procure um profissional de Educação Física e calcule seu Vo2 Máximo. Deixe seu e-mail nos comentários que calculo seu “pace” para cada treino.

Frequência cardíaca versos  treinamento

Se você tem algum objetivo específico com o exercício, como perder peso ou melhorar seu condicionamento, é importante monitorar a intensidade do esforço realizado. O controle da frequência cardíaca (FC) é uma das melhores formas de fazer isso. Assim você sabe o quanto tem que se esforçar para seguir o objetivo do treino e conseguir os resultados que deseja, existem também algumas plataformas ou até mesmo bons aplicativos que calculam seu ritmo para alguns treinos e até mesmo para a corrida, caso seja interessante a você, deixe seu e-mail nos comentários que calculo seu “pace”

Saiba ouvir seu corpo

Se você foi um pouco mais rápido ou um pouco mais longe, é normal sentir algum desconforto muscular, especialmente nas panturrilhas e nos quadríceps. São necessários mais ou menos dois dias para se recuperar de treinos mais intensos. Se você se sentir dolorido no terceiro dia, descanse novamente; se a dor for além de quatro ou cinco dias, talvez seja melhor procurar ajuda. Você já teve a sensação de treinar, treinar e treinar até se sentir bem mas ao chegar na prova você sente muita fadiga e estresse muscular? Então... pode ser isso.

Época de chuvas, gripou? O melhor: relaxe e durma!

A corrida deve torná-lo menos vulnerável a doenças, pois fortalece o sistema imunológico, ajuda a dormir melhor e reduz o estresse. A falta de sono e períodos frequentes de estresse elevado podem reduzir severamente a função imunológica. Uma das melhores maneiras de diminuir o risco de infecções é não treinar demais. O exercício moderado reduz esse risco, mas corrida de velocidade , corridas longas e competições parecem aumentá-lo.

Correr uma vez por semana ajuda?

Correr um pouco é melhor do que não correr. É verdade que seu condicionamento e desempenho não ficarão muito melhores com apenas uma corrida semanal, digamos que a nível de competição é tecnicamente e teoricamente impossível. Mas aquele único treino pode dar um gás na sua motivação e ajudar a criar o hábito de se exercitar. Isso também vai facilitar que você faça treinos extras quando tiver tempo. O fim de ano é agora, época que a maioria dos atletas vão dar aquela pausa de uma semana, depois fazer o famoso treino de base para fortalecer os músculos  para a temporada de 2018, o mais indicado é que você procure um treinador de atletismo ou professor de educação física para lhe orientar neste treino de base e começar um ciclo produtivo em 2018, ano de muitas competições. Espero que tenha gostado e até a próxima.


quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Voltamos! O Papo de Pista está de volta para valorizar o esporte do Amapá


Construir um esporte e consolidá-lo não é tarefa fácil, principalmente quando é feito em um local isolado, longe dos grandes centros esportivos do país.
 
Longe, também, de qualquer incentivo - pois nosso esporte anda “lado a lado” com os desmandos e entraves - é que o Papo de Pista voltou para caminhar junto com o esporte amapaense, superar todos os obstáculos e cruzar a linha de chegada em primeiro lugar.
 
Acreditamos que a união da imprensa, dos corredores, de políticas eficientes (não só eleitorais) e dos apaixonados pela bandeira do nosso AMAPÁ, não só subiremos no topo mais alto do pódio como teremos uma sociedade cada vez mais apoiadora e orgulhosa de ter nascido em um lugar distante dos principais centros, mas com um grande potencial esportivo para o Brasil.

Voltamos por acreditar, para apoiar, incentivar e gritar por nossos atletas que tanto precisam de espaço e apoio. E não esquecemos do nosso Atletismo, esporte em crescente ascendência no mundo... Ainda acreditamos, não desistimos de acreditar e também teremos o prazer de caminhar juntos e comemorar cada pódio, cada competição, cada avanço do Atletismo amapaense.
 
Estamos de volta!

sábado, 1 de abril de 2017

Maratona sub-2h realidade ou marketing de nicho?

Time Nike Braaking2.
Foto: Divulgação
Correr abaixo de 2 horas uma Maratona, quem não queria? Bom, muitos podem dizer: "ué"? mas por que tanta obsessão em correr cada vez mais rápido? se você não é um corredor fica difícil, realmente, compreender esse universo. Não é o simples fato de correr mais rápido, atrelado a isso há diversos outros fatores que causam um sentimento de ânimo e motivação ao ser humano. Tendo em vista isso, multinacionais como Adidas e Nike voltam a se confrontar mais uma vez nas "pistas" em busca do grande feito; correr abaixo de 2 horas a maratona. 

Começou a corrida contra o tempo. Mas a primeira tentativa foi em vão. A Adidas acreditou, especulou e fez várias campanhas publicitarias algumas semanas atrás falando que Wilson Kipsang (02:03:13 – Berlim 2016) correria abaixo de 2 horas por conta do novo tênis Adzero Sub2. O nome (Adzero Sub-2 lhe sugere alguma coisa). Em Tóquio, o corredor queniano sagrou-se campeão, mas sem quebra de recorde. Só lembrando que o Adzero Sub-2 é uma edição limitada no mundo todo, feita exclusivamente para Wilson Kipsang correr a tão sonhada Maratona sub-2, então se você ai já estava preparando o texto "Adzero sub-2 preço" e por no Google, tire o "cavalinho" da chuva.

Por outro lado, não muito tímida, tem a Nike com seu casting seleto de grandes corredores. Nomes como de: Eliud Kipchoge, Lelisa  Desisa e Zersenay Tadese, integram o projeto Breaking2. À semelhança de qualquer sonho ousado, o Breaking2 tem um objetivo audacioso: atingir uma marca inferior a duas horas em uma maratona. A marca está investindo alto, contratou diversos cientistas de várias ciências do esporte para fazer com que os atletas consigam correr a tão sonhada marca de 1:59'59 na maratona, ou seja, abaixo de 2 horas.


Testes da Nike.
Foto: Divulgação
Não é de hoje que Nike e Adidas querem de vez ganhar o mercado para si. Vamos aos fatos. Três meses antes da divulgação da marca alemã, em dezembro de 2016, a Nike divulgou seu novo e ambicioso projeto: Breaking 2, que tem como objetivo provar que é possível o ser humano correr os 42k em 01:59:59. Coincidência? A Adidas cutucou a onça com vara curta, sim! Falar em quebrar recorde mundial da Maratona na casa de multinacionais como Asics e Mizuno, com reputação inabalável entre os corredores, foi muito ousado. Certamente, Asics e Mizuno já estão planejando algo às escondidas para Tóquio 2020. Na casa das multi Japonesas, as duas marcas podem está planejando algo para que o "super atletas" venha correr abaixo de duas horas a Maratona Olímpica. Com os melhores materiais esportivos, melhor equipe multidisciplinar, melhor preparação, essas marcas podem buscar alcançar este feito. 


A tentativa de correr abaixo da marca de duas horas desafia as percepções sobre a capacidade dos atletas, zera as expectativas existentes em relação aos produtos e abre as portas para que a Nike obtenha informações preciosas junto aos esportistas. Essas lições se aplicam a tudo o que a marca faz, incluindo produtos e serviços, com a proposta permanente de atender a todos os atletas. O único fracasso seria não tentar atingir um objetivo tão ousado.


Decerto, o marketing de exclusividade das duas marcas vem dando certo, mais e mais materiais se esgotam do dia para a noite nas prateleiras das grandes e pequenas lojas, muita gente querendo consumir os produtos "inovadores", ditos "milagrosos" pelas marcas. Há muita água para se passar por baixo dessa ponte. Como eu disse: você acha que Asics e Mizuno vai deixar barato essa para a Adidas? Fica a reflexão. 


quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

O PAPEL DAS ASSESSORIAS ESPORTIVAS NO CRESCIMENTO DAS CORRIDAS DE RUA

Grupo de corredores de Macapá
Foto: Maraturista website/Reprodução
Atualmente a prática de corrida tem ocupado um espaço significativo dentro dos programas de atividades físicas voltados para a saúde, e as pessoas que estão iniciando ou que já praticaram corrida buscam cada vez mais melhorar seus níveis de condicionamento. As motivações para isso são as mais variadas: seja pela preocupação com a forma física, seja pela busca da qualidade de vida ou simplesmente para acompanhar seus amigos corredores, o fato é que as corridas de rua estão cada vez mais, ganhando mais espaços e adeptos no Brasil afora. O crescimento do número de assessorias esportivas especializadas em corridas de rua foi um dos principais movimentos observados nos últimos dez anos. Foi nesse período que essas modalidades tiveram um “boom” no número de participantes e passou a atrair cada vez mais investimentos, pesquisas, produtos e serviços destinados a essas comunidades de atletas. Nesse sentido faz-se necessário a elaboração de um trabalho em que tenha como objetivos identificar a influência das assessorias esportivas no crescimento da corrida de rua e mostrar os reais benefícios de treinar em uma assessoria esportiva. Para realizar tais objetivos foi realizada uma pesquisa de campo, quantitativa exploratória, com 60 praticantes de corrida de rua de ambos os gêneros de várias assessorias de Rio de Janeiro, Macapá e São Paulo no período de Setembro e Novembro de 2016. Através da presente pesquisa,o papel das assessorias esportivas no crescimento da corrida de rua no Brasil que teve como objetivo Identificar a influência das assessorias esportivas no crescimento da corrida de rua. Mostraram resultados satisfatórios, os praticantes estão cada vez mais motivados a praticarem corrida de rua, perceberam-se mudanças significativas No estilo de vida, como a melhoria do sono, da alimentação, do estresse, etc. Os praticantes se sentem seguros treinando nas assessorias e os profissionais de Educação Física estão cada vez mais se especializando na área para acompanhar o crescimento.

Texto: MAYARA SILVA, MANUELA SOUSA, THAISON  VIANA.